Os misteriosos assassinatos cometidos por Alexander “Sasha” Yuryevich Pichushkin, conhecido como o “Maníaco do Parque Bitsevsky”, chocaram a Rússia e o mundo. Investigado por mais de uma década, esse caso ganhou repercussão internacional devido à brutalidade dos crimes e ao infame tabuleiro de xadrez que o assassino usava para marcar suas vítimas.
Vivendo com a mãe em um apartamento deteriorado em Moscou, Pichushkin foi preso em 2006. No local, policiais encontraram um tabuleiro de xadrez com números inscritos para cada vítima. A investigação revelou que Alexander tinha uma meta de assassinar 64 pessoas, uma para cada quadrado do tabuleiro de xadrez. O apelido “Assassino do Xadrez” logo surgiram na imprensa mundial.
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Um serial killer sem remorsos: quem era Alexander Pitchuchkin?
A vida homicida de Pichushkin começou em 1992, quando tinha apenas 18 anos. Depois de empurrar pela janela um amigo da escola técnica que cursava, em uma disputa pelo amor de uma colega, ele começou uma série de homicídios aterrorizantes. Em sua declaração à imprensa, ele afirmou ter matado 63 pessoas.
Como ele escolhia e matava suas vítimas?
Na maioria dos casos, Pichushkin atraía suas vítimas, em sua maioria homens idosos, homossexuais, alcoólatras ou dependentes químicos, convidando-os para beber vodka ou se relacionar sexualmente no Parque Bitsevsky, aonde trabalhava como assistente de uma loja. Em emboscada, ele as atacava brutalmente com um martelo de carpintaria ou uma garrafa, cravando-a quebrada na cabeça das vítimas depois de estrangulá-las com um cinto.
A captura do “Assassino do Xadrez”
Foi através de uma pista deixada por Marina Moskaleva, uma de suas últimas vítimas, que a polícia conseguiu identificar e capturar Pichushkin. Ela deixou aos familiares o número de telefone de Pichushkin, que a tinha convidado para um passeio. Quando detido, ele entregou à polícia o martelo de carpintaria com o qual tinha assassinado Marina e um tabuleiro de xadrez com quase todas as casas cobertas com moedas.
O veredito para Alexander Pichushkin
Pichushkin foi condenado à prisão perpétua por ter assassinado 49 pessoas e por outras três tentativas. A primeira parte da pena – uma década e meia – será passada em isolamento. Apesar de condenado, Pichushkin permaneceu indiferente, respondendo com desdém sobre se tinha entendido o veredito: “Não sou surdo! Compreendi”.
noticia por : R7.com