O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), não se absteve em posicionar-se sobre o escândalo do MEC.
O parlamentar sempre esteve do lado de Bolsonaro, mas nunca se omitiu em criticar o que ele discorda, mesmo que venha de alguém ligado ao governo.
Feliciano criticou o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, quando ele contratou esquerdistas para trabalhar com ele no ministério.
O deputado também pressionou Ribeiro para que ele entregasse o cargo, chegando a marcá-lo duas vezes em suas publicações nas redes sociais.
A atitude de Feliciano foi elogiada pela comunidade evangélica, que reconheceu que o parlamentar foi coerente em seu pedido, mostrando responsabilidade com os seus eleitores e preocupação com a imagem dos evangélicos.
Na última semana, apurações indicaram a existência de um esquema de tráfico de influência no MEC para beneficiar “amigos dos pastores” Gilmar Santos e Arilton Moura.
Os pastores são acusados de integrar um “gabinete paralelo da Educação”, que negociava verbas com municípios e pedia propina para liberar recursos federais.
“Quando o senhor precisou, em sua indicação, eu o defendi, quando errou empregando esquerdistas eu o repreendi. Hoje peço por favor, se licencie até o término das investigações, pois nós evangélicos estamos sangrando. Sendo provada a inocência, retorne ao cargo”, escreveu Feliciano no Twitter.
“Caro Ministro @mribeiroMEC por sua saúde emocional, por sua família q deve estar sofrendo, por nós evangélicos q estamos sendo triturados, pelo Pr @jairbolsonaro q em um ano tão importante está sendo arrastado pra essa história estranha, não retarde seu licenciamento!”, escreveu o parlamentar em outro post.
Nas redes sociais, alguns internautas escreveram mensagens de apoio a Feliciano:
“Ta certíssimo, esse me representa”, escreveu um internauta.
“Parabéns pelo seu posicionamento deputado, ganhou o meu respeito”, escreveu outro.