SAÚDE

Em Cuiabá, tendência é de queda no risco de transmissão do coronavírus

Gazeta Digital

Estimativas da taxa de transmissão do novo coronavírus têm apresentado uma estabilidade, com tendência de queda no mês de agosto de 2021, segundo dados dos Informes Epidemiológicos em Cuiabá.

Nas semanas epidemiológicas 31 e 32 (1º a 14 de agosto), o risco de transmissão ficou em torno de 1,0 e nas 33 e 34 o risco de transmissão ficou em 0,92. Isso significa que, cada 100 indivíduos contaminados podem transmitir a doença para 92 pessoas, o que representa uma desaceleração da propagação da doença na capital.

Embora o cenário nessas duas últimas semanas se apresente melhor do que nos primeiros meses de 2021, no qual o panorama alcançou patamares muito mais elevados do que o observado em 2020, as frequentes oscilações das frequências e da taxa de reprodução do vírus, além da circulação da variante Delta, requerem precaução.

Segundo a gerente da Vigilância Epidemiológica, Flavia Guimarães, a tendência de queda nos indicadores de incidência e mortalidade por covid-19 e nas taxas de ocupação de UTI adulto no SUS tem se mantido em todo o país, resultado atribuído à eficácia da vacinação da população. “Apesar de ainda termos uma alta circulação de vírus, já podemos constatar que a vacinação da população tem surtido um efeito bastante positivo. Em Cuiabá temos hoje 79% da população imunizada com a primeira dose de vacina e 38,6% da população com o esquema vacinal completo. A ocupação de UTIs Covid nos hospitais municipais tem oscilado entre 20% e 30%, que é a menor taxa nos últimos meses. Levando-se em conta que o vírus ainda está circulando na capital, podemos afirmar que a baixa ocupação nos leitos de UTI Covid já é consequência da imunização”, comentou Flavia.

A gerente alerta que mesmo com o cenário otimista da vacinação, mais acelerada com a chegada de um número maior de doses e da baixa nas internações por covid-19, a pandemia ainda não está controlada e a disseminação da variante Delta, que é altamente transmissível, é bastante preocupante. “Até que a maior parte da população esteja com o esquema vacinal completo, será necessário combinar medidas para enfrentamento da pandemia, não descartando as medidas de prevenção e contenção, como distanciamento físico e social, uso de máscaras, higienização, entre outros, visando a redução da taxa de transmissão do vírus”, concluiu.

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