Em 2 de dezembro, ela enviou um áudio à irmã narrando agressões e dizendo que pretendia ir à delegacia para denunciá-lo. Outra agressão ocorreu no réveillon, segundo a família. Apesar da intenção de denunciá-lo, ela tinha receio de causar a demissão dele da rede de academias onde trabalhava.
No domingo, após agressões registradas em vídeos das câmeras do prédio em que o casal morava, Almeida chamou a polícia e, segundo a investigação, afirmou que a mulher havia se suicidado.
O corpo dela estava no banheiro, com uma corda amarrada ao pescoço. Mas, segundo a Polícia Civil, a morte foi forjada como suicídio, horas depois de uma série de agressões.
A necropsia aponta morte por asfixia mecânica – o marido teria estrangulado a mulher. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Ilines foi sepultada na manhã desta terça-feira no cemitério Parque Jardim de Mesquita, em Mesquita, na Baixada Fluminense.
“Minha sobrinha casou muito rápido, foi um casamento relâmpago. Todos nós achávamos estranha a relação deles. Ela vivia se queixando que queria deixá-lo, mas não conseguia. Quando ela tomou a decisão de sair de casa e terminar, aconteceu isso. Espero que a justiça seja feita”, afirmou uma tia de Ilines ao jornal O Globo.
noticia por : UOL