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Prefeitura de SP vai romper contrato com empresas com suposto elo com o PCC

Concessionárias estão sob intervenção desde 8 de abril. Na ocasião, o MP (Ministério Público) deflagrou a Operação Fim da Linha, que mirou empresas de ônibus de São Paulo suspeitas de ligação com o PCC. Ação resultou na prisão de seis pessoas.

Presidente da UPBus foi preso na última sexta-feira (20). Afastado da empresa, Ubiratan Antônio da Cunha foi detido pela Rota na zona leste de São Paulo. Pesam contra ele suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa devido ao envolvimento com a facção criminosa.

Prefeitura garante que não haverá prejuízo para a população. A previsão é de que os serviços prestados pela Transwolff e pela UPBus sejam mantidos e não resultarão em problemas para os usuários, funcionários e fornecedores das empresas.

UPBus teria o contrato mantido diante das investigações Inicialmente, apenas a Transwolff teria a concessão interrompida, conforme antecipou a colunista Raquel Landim, do UOL, em novembro.

Empresas têm 15 dias para se manifestarem sobre o caso. O prazo estabelecido pela prefeitura da capital tem o objetivo de cumprir todos os trâmites legais do processo. “Os comitês de intervenção seguem trabalhando para oferecer transporte de qualidade aos passageiros”, diz a prefeitura de São Paulo

As concessionárias operam 155 linhas na capital paulista. A Transwolff opera em 142 linhas, conta com 1.146 veículos e transporta cerca de 583 mil passageiros diariamente. Já a UPBus atende a 73 mil passageiros todos os dias, com 158 ônibus presentes em 13 linhas.

noticia por : UOL

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