POLÍCIA

Juíza manda soltar empresária que aplicou golpe de R$ 2,5 milhões em clientes

VANESSA MORENO

DO REPORTÉR MT

A juíza Débora Roberta Pain Caldas, da 2ª Vara Criminal de Sinop, mandou soltar a empresária Taiza Tosatt Eleoterio Ratola, acusada de ser líder de um esquema de pirâmide que causou um prejuízo de R$2,5 milhões em dezenas de vítimas em Mato Grosso. Ela poderá aguardar o andamento do processo criminal em liberdade, mas deverá cumprir algumas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

A empresária foi presa no dia 31 de outubro, durante a Operação Cleópatra, deflagrada pela Polícia Civil. No dia 4 de novembro, ela teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Mirko Vicenzo Giannotte, da Vara Criminal de Sinop, que apontou a gravidade dos crimes praticados por ela e disse que a aplicação de medidas cautelares não seriam suficientes para o caso.

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As investigações e os materiais apreendidos na casa de Taiza Tossat, revelaram um esquema criminoso estruturado. Foram apreendidos no dia 31 de outubro armas de fogo, munições sem registros, folhas de cheque com valor total de mais de R$400 mil, veículos de luxo, joias e anabolizantes.

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Para a soltura, a juíza Débora Roberta alegou que Taiza não possui antecedentes criminais e que informou endereço fixo no processo. Além da tornozeleira, ela deverá comparecer até o dia 10 de todo mês no Fórum de Sinop para informar endereço residencial e justificar suas atividades, não poderá sair da cidade por mais de 10 dias e não poderá manter contato com nenhum fornecedor de medicação irregular, devido à quantidade de anabolizantes encontrados em sua casa.

Em caso de descumprimento das medidas cautelares, a empresária será submetida a nova prisão preventiva.

Taiza é proprietária da empresa DT investimentos e usava as redes sociais para atrair as vítimas. Em suas publicações ela se mostrava uma jovem bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros.

Aos clientes de sua empresa, ela prometia investimentos com lucros de 2% a 6% por dia, a depender do valor investido.

As vítimas investiam valores a cima de R$100 mil iniciais e recebiam um retorno nos primeiros meses, fato que os incentivavam a fazer novos investimentos. Após algum tempo, os clientes paravam de receber os lucros.

FONTE : ReporterMT

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