Num comunicado, assessores do presidente eleito indicaram que Zeldin vai garantir a “desregulamentação” que permitirá que o setor produtivo americano possa voltar a crescer. O escolhido foi às redes sociais para confirmar sua nomeação, citando entre as prioridades do governo a recuperação do setor automotivo americano.
Em 2025, o Brasil vai ser sede da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP30, e a eleição de Trump foi considerada no Palácio do Planalto como um risco de esvaziamento para o evento.
Trump, quando venceu a eleição em 2016, tomou a iniciativa de retirar os EUA do pacto climático. Documentos que formam parte da campanha do republicano, agora, colocaram a questão energética como prioridade, com a volta aos investimentos em petróleo e, uma vez mais, uma saída do Acordo de Paris.
Jornais como o New York Times revelaram, no fim de semana, que essa retirada americano do principal pacto ambiental deve ser um dos primeiros atos do governo Trump, a partir de 20 de janeiro de 2025.
No governo brasileiro, a percepção é de que isso criaria uma dificuldade real para o mundo. Parte da postura do país, portanto, será o de reconhecer que essa eventual saída será um “problema”. Hoje, os americanos estão na segunda colocação como maiores emissões de gás de efeito estufa.
Mas deixar claro que cruzar os braços por quatro anos diante do negacionismo climático não é uma opção.
noticia por : UOL