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Atual diretoria da Unimed Cuiabá que ajudou nas investigações que resultaram na Operação “Bilanz”.
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Atual diretoria da Unimed Cuiabá que ajudou nas investigações que resultaram na Operação “Bilanz”.
EDUARDA FERNANDES
THIAGO STOFEL
DO REPÓRTERMT
A atual diretoria da Unimed Cuiabá vai atuar como assistente de acusação no processo movido pelo Ministério Público Federal (MPF) contra ex-gestores da empresa. A decisão foi proferida pelo juiz federal da 5ª Vara de Mato Grosso, Jeferson Schneider, e é a mesma que tornou réus os seis ex-gestores da cooperativa por supostamente terem atuado no esquema que maquiou os relatórios contábeis da cooperativa para esconder de R$ 400 milhões nas finanças da entidade.
“Defiro o ingresso da UNIMED Cuiabá na ação penal na condição de assistente da acusação”, disse o magistrado na decisão.
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O motivo para isso ocorrer é porque foi a atual diretoria da Unimed Cuiabá que ajudou nas investigações que resultaram na Operação ‘Bilanz’, que tem como foco esclarecer possíveis irregularidades envolvendo a cooperativa durante a gestão do quadriênio 2019-2023.
São réus na ação: Rubens Carlos de Oliveira Júnior, ex-presidente do Conselho de Administração; Eroaldo Olivera, ex-CEO; Suzana Palma, ex-diretora financeira; Jaqueline Larrea, ex-assessora jurídica; Ana Paula Parizotto, ex-superindente financeira; e Tatiana Bassan, ex-chefe do Núcleo de Monitoramento de Normas.
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Essa colaboração da atual gestão foi possível por meio de um acordo de leniência firmado com o Ministério Público Federal (MPF) para fornecer informações que resultaram na operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (30).
Segundo a investigação, Rubens e sua diretoria apresentaram um balanço financeiro aos médicos que são cooperados à Unimed Cuiabá informando um saldo positivo, mas após a derrota de Rubens na eleição pela presidência da empresa, descobriu-se que as contas da cooperativa vinham sendo maquiadas para enganar os sócios
FONTE : ReporterMT