GOSPEL

Pastor é preso por evangelizar na rua e falar sobre sexualidade à luz da Bíblia

Levar a Palavra de Deus, atualmente, aos perdidos, falando de temas como a sexualidade à luz da Bíblia, tem se tornando um desafio cada vez maior para os cristãos ao redor do mundo, mesmo em países onda liberdade religiosa é uma garantia constitucional.

Um exemplo disso é o que vem acontecendo na Inglaterra, onde pregadores têm sido ameaçados e até presos por evangelizar na rua. As alegações contra eles são sempre as mesmas: supostas violações aos direitos civis e “discurso de ódio”.

Um caso recente foi o do pastor Dia Moodley que estava na cidade de Bristol, evangelizando em frente à Universidade de Bristol. Em dada ocasião, ao ser questionado por um muçulmano sobre as diferenças morais entre o cristianismo e o islamismo, o líder religioso abortou a questão da sexualidade.

Moodley explicou que há diferenças, mas que Deus criou homens e mulheres, sendo isso uma verdade fundamental das Escrituras. Em seguida o religioso, que estava falando a partir de uma escada, foi empurrado por uma pessoa, enquanto outra tomou os cartazes que ele segurava.

Na sequência, um grupo de pessoas pisoteou os cartazes e agentes da Polícia local vieram e prenderam o pastor, que ficou detido por 13 horas até ser liberado pelas autoridades.

Violação à liberdade

O escritório de advocacia Alliance Defending Freedom (ADF UK), que lida com casos de violação à liberdade religiosa, saiu em defesa do pastor, tendo em vista que falar da sexualidade à luz da Bíblia é apenas uma das várias questões doutrinárias dentro do cristianismo.

“O pastor Dia foi vítima de crime, incluindo agressão, assédio agressivo e danos criminais e, no entanto, foi ele quem foi tratado como criminoso por exercer pacificamente seus direitos fundamentais”, disseram os advocados, segundo o Christian Post.

“Todos devem ser tratados igualmente perante a lei. A liberdade de expressão não pode ser reservada àqueles que expressam ideais socialmente progressistas. Em uma sociedade democrática, todos devem ter o direito de expressar pacificamente suas crenças fundamentais, mesmo quando essas crenças são consideradas controversas ou criticam outras religiões e sistemas de crenças”, completou a organização.

Já em liberdade, Moodley lamentou o ocorrido, dizendo que isso tem se tornado recorrente na Inglaterra, o que é preocupante. “Infelizmente não é uma ficção ou alguma teoria da conspiração, é uma realidade que os cristãos no Reino Unido têm experimentado há anos”, disse ele.

No Brasil

Assim como na Inglaterra, o Brasil também tem registrado casos de perseguição religiosa pela livre pregação do evangelho. No último domingo (20), por exemplo, um pastor identificado como Nelcivan usou as redes sociais para dizer que foi condenado à prisão por dizer que “macumbeiros” vão para o inferno, caso não se convertam a Cristo.

“Eu fui condenado a um ano e quatro meses de prisão, porque numa live eu falei que todos os macumbeiros, se não se converterem, Eles vão direto para o inferno”, disse Nelcivan ao citar a passagem de Apocalipse 21:8, segundo o JM Notícias.

FONTE : Gospel Mais

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