GOSPEL

Após protestos, Toyota abandona militância pela ‘agenda woke’, incluindo a causa LGBT

Conhecida atualmente como “agenda woke”, o conjunto de ideias progressistas que inclui a causa LGBT, climática e palestiniana passou a ser adotado por várias empresas como parte das suas políticas internas, algo que a Toyota também havia aderido, mas que agora resolveu voltar atrás.

Isso, porque, em um comunicado enviado para 50 mil funcionários nos Estados Unidos, distribuídos em 1,5 mil concessionárias no país, a segunda maior fabricante de automóveis do planeta anunciou que encerrará os seus programas de DEI (diversidade, equidade e inclusão).

A decisão da Toyota surgiu após uma série viral de protestos do ativista conservador americano Robby Starbuck, de 35 anos. Com centenas de milhares de seguidores nas redes sociais, ele vinha acusando a multinacional de promover a agenda woke pelo mundo.

Dentre as ações de militância da Toyota, segundo Starbuck, estava o patrocínio de “um programa de drag queens em um acampamento de verão para crianças que se identificam como LGBT”.  A empresa também estaria financiando “grupos que trabalham para legalizar a mudança de sexo entre menores de idade”.

Agenda woke e militância

Apesar de ser descrita como ações “politicamente corretas” pelos ativistas, a agenda woke, na realidade, representa uma visão de mundo que, para Starbuck, não reflete o entendimento da maioria da população.

“A Toyota parece ter esquecido quem são seus principais clientes”, disse o ativista, segundo a Gazeta do Povo. “Eles [os executivos] dependem de famílias americanas e japonesas para comprar seus carros. Não acho que os valores corporativos reflitam os valores que muitos donos de Toyota e Lexus [a linha de carros de luxo do grupo] têm. Com exceção talvez dos donos de Prius, que provavelmente gostam de coisas woke”.

Outras empresas como a Harley-Davidson, John Deere e Jack Daniel’s também foram alvos dos protestos de Starbuck, e também optaram por encerrar a militância pela agenda woke, e não por acaso.

Em 2012, por exemplo, a rede americana de fastfood Chick-fil-A se recusou a fazer militância pela agenda LGBT+, virando alvo de boicote por parte dos ativistas da agenda woke. O resultado, porém, não foi o que os militantes esperavam, pois em vez de prejuízo, a empresa obteve lucros cada vez maiores, indicando que a maioria da população, de fato, não apoia narrativas ideológicas.

Respeito aos consumidores

Para Starbuck, os protestos que produziram efeito contra a Toyota e outras empresas se fundamentaram numa simples realidade: respeito aos consumidores.

O ativista acredita que a indústria deve ser neutra quanto às pautas morais se quiserem se manter no mercado, e/ou, no máximo, refletirem a visão da maioria, o que não implica em desrespeito às minorias.

“Não é algo fácil de se fazer, mas eles estão preparando seus negócios para o futuro adotando a neutralidade corporativa. As empresas que adotam a neutralidade vencerão no futuro porque não violam as crenças fundamentais dos consumidores em quem confiam”, conclui o ativista.

FONTE : Gospel Mais

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