POLÍCIA

Mauro sobre ação de Emanuel: "Isso é imoral, tem que mandar prender um sujeito desse"

KARINE ARRUDA

EDUARDA FERNANDES

DO REPÓRTER MT

O governador Mauro Mendes (União Brasil) sugeriu ao Ministério Público (MPE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) que mandem prender o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Em entrevista concedida na manhã deste sábado (21), o chefe do Executivo estadual se indignou ao lembrar da licitação (que depois foi suspensa pelo TCE) feita pelo município para aquisição de lâmpadas de led, equipamentos que já haviam sido doados pelo governo do Estado.

“Estão lá paradas na Arena Pantanal quase 70 mil lâmpadas de led que o prefeito não pegou para implantar e queria fazer uma licitação para alugar lâmpada de led. Olha só que absurdo! […] Ele não quis de graça, queria fazer um contrato para alugar lâmpada por 10 anos. Isso é imoral! Tem que o Ministério Público e o Tribunal de Contas mandar prender um sujeito desse”, declarou o governador à imprensa.

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Durante a fala, Mauro fez questão de deixar claro que o estado investe, sim, e muito na Capital, porém, os investimentos não chegam até a população porque o gestor municipal é desonesto e não sabe investir como deveria.

“O governo de Mato Grosso está investindo muito em Cuiabá, diretamente, porém, se nós tivéssemos um prefeito parceiro, honesto e que pudesse aplicar corretamente o dinheiro, nós teríamos feito muito mais parcerias e muita coisa boa tinha acontecido em Cuiabá”, disse.

A polêmica sobre a implantação das lâmpadas de led em Cuiabá vem se arrastando desde o fim do ano passado, quando o governo de Mato Grosso formalizou um convênio com a Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb) para fazer o repasse do material para que fossem utilizados nos pontos de iluminação pública da Capital.

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Porém, em março deste ano, o TCE suspendeu, por meio de julgamento singular do conselheiro José Carlos Novelli, o processo licitatório da Prefeitura de Cuiabá para contratação de uma empresa para locação de equipamentos de iluminação pública. Na decisão, o Tribunal apontou que o município já possuía as luminárias disponíveis, que eram aquelas repassadas pelo governo do Estado.

Com isso, ficou subentendido que o prefeito Emanuel Pinheiro não queria utilizar as lâmpadas de led oferecidas pelo governo estadual, já que fez uma nova licitação para comprar o material sem usar as do programa MT Iluminado. Na época, o governo havia enviado mais de 75 mil lâmpadas, sendo que pouco mais de 12 mil de fato foram utilizadas, sobrando mais de 63 mil sem usufruto algum, o que gerou um prejuízo de R$ 28,7 milhões aos cofres públicos.

FONTE : ReporterMT

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