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Estudo mostra como a perseguição afeta mulheres cristãs ao redor do mundo

Um estudo realizado pela Missão Portas Abertas mostrou que as mulheres cristãs sob perseguição religiosa sofrem diversas formas de violência, além do tratamento desigual que é comum a sociedades onde o cristianismo não é a base moral.

De acordo com o relatório publicado pela Portas Abertas, em 2024 os cinco principais pontos de opressão contra mulheres e meninas têm sido casamento forçado, violência sexual, violência física, violência psicológica e sequestro.

O casamento forçado é um risco para mulheres e meninas em 84% dos 50 países que compõe a Lista Mundial de Perseguição que a Portas Abertas atualiza e publica anualmente. A lista elenca os países onde os cristãos são mais perseguidos.

Em 82% dos países da lista, a violência sexual é outro fator recorrente na perseguição religiosa. Mulheres e meninas também correm o risco de enfrentar violência física em 72% desses países, e em 62% deles as meninas correm o risco de sequestro e violência psicológica.

Vários fatores contribuem para a perseguição às mulheres, incluindo classe social, estado civil e a visão da cultura sobre o papel das mulheres, já que o padrão moral existente no Ocidente sobre a igualdade entre homens e mulheres não é a mesma em outras culturas não influenciadas pelo cristianismo.

Segundo o portal The Christian Post, a ONU está destacando que “o sofrimento das mulheres permanece escondido dos olhos do público e a distinção de sua situação fica fora da atenção da comunidade internacional”.

As mulheres são vulneráveis à discriminação sexual e ao abuso devido a ideias culturais sobre honra, e a perseguição geralmente acontece a portas fechadas. Aqueles dentro da comunidade da mulher geralmente são os agressores.

“O número médio de pontos de pressão por país para mulheres e meninas em 2024 foi de 8,4, em comparação com 6,6 pontos de pressão por país para homens e meninos”, observou o relatório da Portas Abertas. “Isso não fala sobre a gravidade da perseguição, mas sugere que mulheres e meninas, especialmente, enfrentam uma multiplicidade de tipos de pressão e violência”.

Mulheres em certas partes do mundo que, por exemplo, se converteram ao cristianismo e renunciaram ao islamismo podem ser coagidas a se casar com um homem não cristão.

Em lugares como Paquistão ou Nigéria, mulheres e meninas cristãs podem ser sequestradas e forçadas a se casar com um soldado ou forçadas a se casar com um homem muçulmano muito mais velho.

“A violência e a discriminação contra mulheres […] geralmente ocorrem na esfera privada e são subnotificadas devido à falta de recursos disponíveis e eficazes, mas também à vergonha e ao estigma”, resume o documento.

FONTE : Gospel Mais

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