MUNDO

Opositor rejeita proposta de Amorim de nova eleição na Venezuela

Não se justifica e nem se explica a ideia de falar de um segundo turno, em um país onde Edmundo González venceu com mais de 30 pontos percentuais de vantagem.

Propor uma nova eleição é virar as costas ao princípio da soberania popular. Seria privilegiar os caprichos de um ditador.
António Ledezma, ex-prefeito de Caracas

Segundo ele, que vive em Madri, o que ocorreu na Venezuela não se assemelha ao cenário da eleição brasileira de 2022, quando Luiz Inácio Lula da Silva superou Jair Bolsonaro por uma pequena margem.

“Esses 30 pontos de vantagem não contabilizam o fato de que 4 milhões de venezuelanos não conseguiram votar. Caso eles tivessem ido às urnas, a diferença seria ainda maior”, justificou.

Nesta semana, as conclusões preliminares dos observadores da ONU indicaram que o processo eleitoral venezuelano foi marcado por irregularidades e que a falta de transparência é “sem precedentes” na história recente das democracias.

Como forma de desbloquear o impasse, o assessor especial da presidência brasileira, Celso Amorim, sugeriu ao presidente Lula a ideia da convocação de uma nova eleição. Isso seria acompanhado por um processo de retirada de sanções, que permitiria que Maduro se dispusesse a receber uma quantidade significativa de observadores internacionais.

noticia por : UOL

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