MUNDO

Partidos anistiam a si mesmos e prestação de contas vira faz-de-conta

reduz verbas para candidaturas de pessoas negras para 30% dos fundos partidário e eleitoral (foram 50% e 46% nas últimas duas eleições, porque proporcionais às candidaturas)

Ou seja?

A emenda da anistia partidária cria novos e despropositados privilégios para a instituição que é vista com mais desconfiança pela população.

Entre 20 instituições que têm seu grau de confiança medido anualmente pelo Ipec (antigo Ibope), os partidos políticos ocupam a última colocação desde que a pesquisa começou a ser feita em 2009. Atualmente, sua confiança é de 33 pontos, numa escala que vai de 0 a 100. Esse índice chegou a ser 16 no ano da eleição de Bolsonaro presidente, subiu na pandemia (30) e no primeiro ano do governo Lula (34), mas voltou a cair em 2024.

Após o auge da era anti-política – começa com os protestos de 2013, se acentua com a Operação Lava-Jato e tem seu auge entre o impeachment de Dilma Roussef e a eleição de Bolsonaro (2015 a 2018) -, os partidos políticos fisiológicos ganharam novo impulso após o fracasso de Bolsonaro e alcançaram um nível de poder inédito nos últimos anos.

O chamado Arenão (PP, União Brasil, PSD, MDB, PRP, mas também grande parte do PL) ganhou força sob a liderança de Arthur Lira na presidência da Câmara, se uniu para emparedar o governo Lula e abocanhar uma fatia de quase R$ 50 bilhões do orçamento da União. O grupo se rebelou também contra o Judiciário, especialmente o Supremo Tribunal Federal e o TSE.

noticia por : UOL

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