POLÍCIA

Coordenadora de abrigo em Cuiabá nega negligência e garante acompanhamento psicossocial

APARECIDO CARMO

DO REPÓRTERMT

A coordenadora da “Casa Lar – Projeto Nosso Lar”, Graciele Girardello, de onde fugiram três adolescentes entre o domingo (28) e segunda-feira (29), negou que tenha havido negligência por parte do estabelecimento e destacou o acompanhamento multiprofissional oferecido aos jovens que são acolhidos na unidade.

As adolescentes Whitney Stephane Santos, de 15 anos, e Kettely Grasielly Santos, de 12 anos, ainda são procuradas pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A menor Milena Nascimento, de 12 anos, foi localizada nesta quarta-feira (31), no bairro Bela Vista, em Cuiabá.

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As meninas estavam na unidade há cerca de três semanas por conta da situação de vulnerabilidade social em que se encontravam com suas famílias. Elas estariam tendo dificuldade de se acostumar com a rotina do estabelecimento.

Ao RepórterMT, Graciele Girardello explicou que não é a primeira vez que as menores fogem do abrigo e que, assim que constatada a fuga, a polícia foi procurada e a família comunicada. Conforme a coordenadora, o objetivo é promover autonomia entre esses jovens.

“Durante o período em que estão acolhidas as crianças e adolescentes frequentam a escola, realizam acompanhamento pela unidade básica de saúde, e são inseridos em cursos de qualificação profissional; bem como os adolescentes são inseridos como jovem aprendiz no mercado de trabalho. Toda preparação necessária para quando chegar a hora do jovem sair da Casa Lar é oferecida. Inclusive com acompanhamento pós desligamento da Casa”, ressalta em nota.

Ao todo, existem oito casas de acolhimento para menores em Cuiabá, sendo que duas delas são voltadas para adolescentes. Na unidade em que as menores estavam, no Jardim Califórnia, vivem outras 14 jovens.

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Esses menores são encaminhados para essas casas de forma provisória em situações de abandono ou quando as famílias não têm condições de oferecer cuidado e proteção adequados.

“Todo o processo de acolhimento institucional é acompanhado pelo Conselho Tutelar, Ministério Público e determinado pelo Juízo da Infância e Juventude de Cuiabá. As unidades são descaracterizadas, a fim de permitir maior segurança aos acolhidos, bem como não estigmatizar e despotencializar os usuários associando-os a aspectos negativos do contexto familiar”, destacou.

FONTE : ReporterMT

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