Montagem/RepórterMT
Raquel Cattani foi encontrada morta na manhã da última sexta-feira (19).
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
Dois delegados da Polícia Judiciária Civil de Nova Mutum apuram o brutal assassinato da empresária, Raquel Cattani, de 26 anos, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL). Segundo o secretário de estado de Segurança Pública, Coronel Roveri, nenhuma linha de investigação foi descartada, inclusive, o feminicídio.
“Todas as linhas de investigação estão sendo consideradas. Nós temos dois delegados no caso, o delegado que é responsável pelo feminicídio e o delegado responsável pelas investigações de homicídio e latrocínio”, explicou.
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Raquel Cattani foi encontrada morta na manhã da última sexta-feira (19), dentro da casa onde morava, no Assentamento Pontal do Marape, pelo próprio pai. A jovem foi assassinada com 34 golpes de faca.
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Inicialmente, a suspeita do crime recaiu sobre seu ex-marido. Ele chegou a ser conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos e foi liberado. A Polícia Civil divulgou um comunicado, no dia do assassinato, descartando, “preliminarmente”, o envolvimento dele na morte de Raquel.
De acordo com o secretário, os delegados Edmundo Filho e Guilherme Pompeo Pimenta Negri atuam em conjunto na elucidação do caso. Um deles é responsável por feminicídio e o outro por homicídio e latrocínio.
“Eles estão trabalhando em conjunto e isso significa que todas as hipóteses estão sendo levadas em consideração. Quando uma hipótese vai ser descartada em definitivo? Somente no relatório final do inquérito. Então lá teremos a conclusão dizendo se foi A, B ou C a motivação do crime”, finalizou.
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Relembre o caso
A principal linha de investigação, conforme divulgado pela assessoria de imprensa da Polícia Civil, é que Raquel tenha sido morta durante um roubo.
A casa dela foi encontrada revirada, uma TV estava danificada e foi constatado pelas autoridades policiais que o aparelho celular da jovem e sua motocicleta foram levados pelo criminoso.
Buscas chegaram a ser realizadas pelo Corpo de Bombeiros em lagos e rios da região, mas nenhum dos bens levados foi encontrado.
Familiares e amigos já começaram a ser interrogados pelo caso. Raquel deixou dois filhos.
FONTE : ReporterMT