MUNDO

Governo de Cuba lança ofensiva para regular setor privado

Em uma tentativa de atenuar a escassez, o governo autorizou em 2021, pela primeira vez em 60 anos, a operação de empresas privadas em setores definidos, como o turismo, a construção e o abastecimento de alimentos.

Contudo, a emergência do setor privado em um panorama dominado em 80% por empresas estatais gerou “distorções” e “tendências negativas”, segundo o governo, justo quando fracassava uma reforma monetária destinada a dar impulso à economia.

Acostumado a captar a maior parte das divisas que entravam o país, o Estado se deparou repentinamente com uma necessidade desesperada por moedas estrangeiras, tendo que competir com esses novos atores.

As importações do setor privado, avaliadas pelo governo em 1,3 milhão de dólares em 2023 (R$ 7,1 milhões, na cotação atual), provocou “uma espiral incontrolável de demanda por divisas no país”, favorecendo o desenvolvimento de um mercado ilegal, explicou Marrero.

O primeiro-ministro acusou algumas dessas empresas de participação no “mercado ilegal de divisas”. “Chegaram inclusive a oferecer bens e serviços no território nacional em moedas estrangeiras”, apontou.

Pelo menos quatro moedas – o peso cubano, o dólar, o euro e o MLC (divisa local eletrônica equivalente ao dólar) – coexistem na ilha de 11 milhões de habitantes, onde também há três taxas de câmbio, duas oficiais e uma informal.

noticia por : UOL

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