GOSPEL

Assembleianos associam prisão de pastor por pedofilia à profecia de Cristina Maranhão

Uma operação da Polícia Militar em parceria com a Polícia Federal resultou na prisão do pastor Agnaldo Betti, da Assembleia de Deus Ministério Belém, por consumo de vídeos de pornografia infantil.

O pastor de 58 anos foi preso em flagrante na última quarta-feira, 03 de julho. A PM informou que o pastor foi abordado pelas equipes na própria casa, em Valinhos (SP) no momento em que acessava os conteúdos por meio de um aplicativo. Ele tentou deletar arquivos, mas não conseguiu.

A Polícia Federal informou que o pastor seria reincidente no delito, pois foi indiciado neste ano pelo, mas “continuou a adquirir e compartilhar diversos vídeos e imagens de conteúdo de violência sexual infantojuvenil”.

Agnaldo Betti, que conta com 457 mil seguidores nas redes sociais por manter o Canal EBD no YouTube, onde ensina conteúdo bíblico, chegou a ser homenageado pela Câmara Municipal de Campinas (SP) com o Diploma de Mérito Cristão “Pastor João Batista de Sá” em 2012 por seus “relevantes serviços prestados no campo da evangelização e da educação cristã”.

Ele foi levado à Delegacia da Polícia Federal e, após os procedimentos legais, foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde vai aguardar os demais trâmites da 9ª Vara Federal de Campinas, de acordo com informações do portal G1.

O que diz a AD Belém?

A Assembleia de Deus Ministério Belém afirmou que repudia “veementemente qualquer comportamento que contrarie os princípios e regras de fé da Bíblia Sagrada e, especialmente, que implique em violação da infância”.

A denominação acrescentou que o pastor foi suspenso do quadro de membros e do cargo até que se “apure devidamente os fatos”, e explicou também que Betti “já não atua com funções pastorais, seja no templo sede ou em suas filiais, desde março de 2017, tendo optado por exercer um ministério pessoal itinerante, mantendo, ainda, um canal particular na internet, com milhares de seguidores”.

‘O pecado jaz à porta’

O pastor Geremias Couto, também assembleiano, comentou o episódio em seu Instagram afirmando que o episódio “criminoso” serve como um “alerta para que não sejamos atraídos pelo brilho dos holofotes e percamos com isso a humildade e o temor de Deus”.

“Temos de estar sempre lembrados que somos pecadores arrependidos em processo de santificação diária e não seres infalíveis imunes ao pecado. Ele está à nossa espreita todos os dias. Não há exceção para ninguém. […] Tenhamos sempre em mente a advertência paulina: ‘Aquele que julga estar firme, cuide para que não caia’, 1 Coríntios 10.12”, escreveu Couto.

Nas redes sociais, usuários associam a prisão do pastor à profecia da missionária Cristina Maranhão, que no último domingo, 30 de junho, afirmou durante um culto de ceia na AD Perus que Deus em breve cobraria o comportamento pecaminoso entre líderes de igreja:

“Eu vou trazer para fora pedofilia, adultério, lesbianismo está no meio da minha igreja. Eu sou e estou avisando. Eu sou e desci nesta manhã para vos avisar, assim diz o Senhor”, disse a missionária na ocasião.

FONTE : Gospel Mais

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