MUNDO

Caos no Sul deixa crianças mais expostas a abusos e agressões; o que fazer

Os principais riscos são abuso sexual, agressões, raptos, abandono e separação familiar, além de traumas psicológicos.
Vanessa Lima, do Movimento Infância Longe de Abusos

O sequestro de bebês e crianças para adoção ilegal, tanto doméstica quanto fora do país, é um risco real, segundo a ativista. Há ainda o risco de que meninas sejam sequestradas para exploração sexual e meninos, para trabalho forçado ou análogo à escravidão.

Algumas crianças acabaram afastadas de suas famílias por desafios logísticos ou morte dos parentes —e, por isso, ficam mais expostas. “As crianças separadas das famílias passam por toda uma sorte de riscos”, diz Corinne Sciortino, oficial de Proteção contra Violências do Unicef, fundo da ONU para a infância, no Brasil. O governo do Rio Grande do Sul e a prefeitura de Porto Alegre não têm dados sobre o número de crianças sozinhas (sem os pais) em abrigos.

Abrigo em Porto Alegre, em foto de 21 de maio
Abrigo em Porto Alegre, em foto de 21 de maio Imagem: Gabriel Schlickmann/Folhapress

Abrigos foram montados de forma emergencial para atender a uma demanda alta, mas nem sempre foram pensados espaços acolhedores e seguros para crianças e adolescentes, diz Corinne.

Ao mesmo tempo, os serviços de proteção às crianças, como escolas e conselhos tutelares, também foram atingidos pelas enchentes. “Há uma dificuldade muito grande no acesso a serviços”, diz Corinne.

noticia por : UOL

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