PJC/MT
Nesta segunda leva de apreensões estão três conjuntos de semirreboques e trator, uma camionete S10, uma camionete Ranger, dois caminhões menores e um Chevrolet Ônix sedan.
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Nesta segunda leva de apreensões estão três conjuntos de semirreboques e trator, uma camionete S10, uma camionete Ranger, dois caminhões menores e um Chevrolet Ônix sedan.
DO REPÓRTER MT
Oito veículos, sendo a maioria de grande porte, foram aprendidos ao longo desta semana pela Polícia Civil como parte dos mandados judiciais deferidos na “Operação La Catedral”, que investiga um esquema criminoso liderado por um preso da cadeia pública de Primavera do Leste e o diretor da unidade prisional, Valdeir Zelis dos Santos.
Os conjuntos de caminhões e semirreboques, camionetes e veículos de passeio de alto padrão somam, aproximadamente, conforme o valor de mercado, R$ 3 milhões.
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Nesta segunda leva de apreensões estão três conjuntos de semirreboques e trator, uma camionete S10, uma camionete Ranger, dois caminhões menores e um Chevrolet Ônix sedan.
Na deflagração da operação, no início de maio, foram apreendidos outros 13 veículos, entre carreta, caminhão-baú, camionetes e carros pequenos. Parte dos veículos sequestrados judicialmente é de caminhões da transportadora aberta por Janderson dos Santos Lopes que, mesmo preso em regime fechado, movimentava sua vida particular como se estivesse em plena liberdade, administrando empresas de sua propriedade, mas abertas em nome de ‘laranjas’.
O esquema liderado pelo criminoso Janderson empregava a compra de facilidades, movimentação de dinheiro obtido ilegalmente e, ainda, oferta de vantagens ilícitas a servidores públicos.
A investigação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Primavera do Leste, que resultou na Operação La Catedral, reuniu relatórios financeiros e investigativos e identificou atividades ilegais envolvendo, principalmente, presos e o diretor da cadeia pública do município.
Para legitimar os valores recebidos, os investigados utilizaram pessoas jurídicas e físicas para movimentar os valores ilícitos e adquirir veículos, imóveis, gado e construções, a fim de dar aparência de legalidade ao dinheiro ilícito.
Janderson estava cumprindo pena privativa de liberdade após ser condenado a 39 anos de reclusão, resultado de investigações em duas operações anteriores da Polícia Civil que apuraram os crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Mesmo recluso, ele tinha total liberdade para continuar com suas atividades criminosas, saindo da cadeia durante o dia e circulando livremente pela cidade e região, para administrar o ‘patrimônio adquirido’.
FONTE : ReporterMT