Influenciadora alvo da PF
THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
A influenciadora digital de Cuiabá, Stheffany Xavier, que foi alvo da “Operação Ragnatela”, deflagrada na manhã desta quarta-feira (05), usou as redes sociais para se manifestar sobre a ação e afirmou que a “mídia sempre aumenta mais que a realidade”. A mulher é investigada de integrar um grupo supostamente ligado ao Comando Vermelho, que lavava dinheiro do tráfico de drogas em bares e casas de festas em Cuiabá.
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Após os policiais terem apreendidos diversos aparelhos eletrônicos, carros e documentos de sua casa, a influencer disse que está tranquila com tudo que aconteceu.
“Eu costumo dizer que nada da gente acontece sem a permissão de Deus. Ontem fui roubada, colocaram arma na minha barriga e levaram meu celular e tudo, como vocês viram. Eu fui, recuperei meu celular. Quando foi a noite a gente foi tentar ir atrás da localização que estava dando no celular, quase caiu numa favela errada. A gente não conhece muita coisa no Rio de Janeiro. Graças a Deus a gente não entrou”, explicou.
A influenciadora possui mais de 200 mil seguidores no Instagram e pouco mais de 16 mil em uma conta reserva, onde ela faz propaganda de jogos de azar, sorteios e dicas.
Stheffany disse ainda estar feliz com a quantidade de mensagens que recebeu de amigos e seguidores, que estão demonstrando preocupação com o fato de a mulher ter sido alvo da polícia.
“Apesar deste momento de atribulação, eu estou bem. No tempo certo, tudo será esclarecido e, em breve, eu poderei dar mais detalhes sobre o que aconteceu”, disse a influenciadora.
Operação Ragnatela
Ao todo, a operação deu cumprimento a oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.
Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.
FONTE : ReporterMT