Mas um estudo publicado em maio deste ano no Journal of Archaeological Science, revelou um ‘mistério’ sobre os esqueletos – eles não eram na verdade de um casal e são bem mais antigos do que inicialmente se imaginava. De acordo com informações do estudo – em um primeiro momento, o enterro do cavalo foi interpretado como um indicador de uma data medieval. “A posição dos dois esqueletos humanos sugeria que um homem e uma mulher haviam sido enterrados juntos”, aponta um trecho do estudo.
Na época romana, os residentes de Ovilava eram geralmente sepultados em necrópoles fora das muralhas da cidade, mas este enterro foi descoberto em um cemitério importante, sugerindo uma ligação social e emocional estreita entre os dois.
Mãe e filha enterradas juntas
Um exame minucioso dos esqueletos humanos e de cavalos refutou essas interpretações iniciais. A datação por radiocarbono dos esqueletos humanos e de cavalos datou-os do período romano.
Duas mulheres, parentes. Além disso, a análise do DNA antigo (aDNA) dos restos mortais humanos corrigiu a suposição anterior do sexo, revelando que os indivíduos eram duas mulheres biológicas, e que eram parentes de primeiro grau.
A diferença de idade de 15 a 25 anos entre as duas sugere uma provável relação mãe-filha. A aplicação de métodos científicos confirmou o primeiro enterro de mãe e filha geneticamente documentado deste período na atual Áustria.
noticia por : UOL