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Segundo o MPMT, Márcio, que não foi denunciado, não teria prestado apoio ao crime e não estava no local no momento da execução.
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Segundo o MPMT, Márcio, que não foi denunciado, não teria prestado apoio ao crime e não estava no local no momento da execução.
RENAN MARCEL
DO REPÓRTER MT
O Ministério Público do Estado (MPMT) pediu à Justiça que Márcio Ferreira Gonçalves, 45 anos, seja colocado em liberdade. Ele é marido da fazendeira Inês Gemilaki, autora de um duplo homicídio em Peixoto de Azevedo ocorrido no dia 21 de abril. Segundo o MPMT, Márcio, que não foi denunciado, não teria prestado apoio ao crime e não estava no local no momento da execução. Ele está preso desde o dia 23 do mês passado.
“Considerando que o indiciado Márcio Ferreira Gonçalves não será denunciado pela prática delitiva, e levando em conta que ficou comprovado que ele não prestava apoio no momento da execução, torna-se desnecessária a manutenção da segregação cautelar imposta contra ele“, diz trecho da denúncia oferecida pelo MP, assinada pelo promotor Alvaro Padilha de Oliveira.
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Além de Inês, também foram denunciados o filho dela, o médico Bruno Gemilaki, e o cunhado Eder Gonçalves Rodrigues. O trio invadiu uma casa para matar o garimpeiro Enerci Afonso Lavall e acabaram executando Pilson Pereira da Cruz, de 69 anos, e Rui Luiz Bogo, de 81 anos.
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São acusados de homicídio, com a qualificadora do motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas. Para o MPE, todos os três devem continuar presos.
A denúncia ainda requereu que o trio pague uma indenização aos familiares das vítimas, como forma de reparar os danos. Para a família de Pilson foi pedido o valor de R$ 1 milhão, enquanto para os familiares de Rui, o valor de R$ 700 mil.
FONTE : ReporterMT