Parte da família já estava em outra casa, mas água avançou. A mulher e e os dois filhos do casal, de 2 e 11 anos, estavam abrigados na casa do sogro de Emerson, uma construção de dois andares. “Mas, de manhã, a água já estava no segundo piso. Foi um vizinho que, de barco, os tirou da casa”, diz.
A estrutura é gerenciada por voluntários. “Chegamos aqui no início da tarde e não tinha nada disso. Nenhuma estrutura de acolhimento dos desabrigados”, afirma a voluntária Aline Lima, 42. Ela conta que as barracas foram montadas por quem chegou se somando aos que já estavam ali para ajudar.
Para a comerciante, faltou planejamento do poder público no atendimento dos desabrigados após o socorro inicial. “Foi só depois que o governador chegou que colocaram gerador de energia, luz, lonas”, diz.
noticia por : UOL