POLÍCIA

Explorando Novas Fronteiras: Nebraska e a Irrigação em Mato Grosso

ANDERSON LOMBARDI

O desenvolvimento econômico de um estado está ligado à sua capacidade de inovar e adaptar-se às novas tecnologias, em favor dos seus objetivos. No contexto do agronegócio, essa máxima se torna mais evidente quando falamos de questões com a irrigação. É nesse contexto que a Missão Nebraska, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, surge com o propósito de abarcar conhecimento, investimento e sustentabilidade nas atividades desenvolvidas em Mato Grosso.

Com um objetivo claro e ambicioso, a missão Nebraska buscou entender o sistema de irrigação americano, reconhecido internacionalmente pela eficiência e uso de tecnologia. A escolha de Nebraska é clara e assertiva, visto que é o principal estado agrícola dos Estados Unidos e possui um modelo de gestão de recursos hídricos e de irrigação referência em vários países ao redor do mundo.

Ao observar e aprender os princípios e práticas adotadas em Nebraska, os representantes de Mato Grosso não apenas expandem seu repertório de conhecimento, mas também abrem portas para a inovação e o aprimoramento do sistema de irrigação em sua própria região. A troca de experiências e a busca por soluções adaptáveis são essenciais para o desenvolvimento sustentável da agricultura, especialmente em um contexto de mudanças climáticas e escassez de recursos naturais.

Além de explorar o sistema americano de irrigação, a missão também teve como objetivo abordar o projeto de pesquisa em irrigação sendo desenvolvido em Mato Grosso. A pesquisa visa aumentar a eficiência do uso da água, mas também aprimorar a produtividade e a qualidade dos cultivos, garantindo uma agricultura mais sustentável e resiliente, reafirmando o compromisso do Estado de atrair investimentos e novas tecnologias.

Mato Grosso tem o potencial para irrigar 4 milhões de hectares, com a pesquisa pretende-se que em 10 anos haja 1 milhão de hectares irrigados. Hoje, temos mais de 180 mil hectares irrigados. O investimento em informações e utilização de recursos hídricos pode garantir a terceira safra e, também, prevenir ou amenizar situações adversas, como a quebra de safra por falta de chuvas.

Outro benefício da prática irrigada, a se destacar, é o sequestro de carbono. Quanto maior a produção irrigada, menor é a emissão de carbono, promovendo a sustentabilidade e as boas práticas agrícolas.
Vale ressaltar que a jornada rumo à modernização da agricultura e da irrigação não se limita apenas à aquisição de tecnologia. É necessário um esforço conjunto do setor público e privado, além do engajamento da sociedade civil, para promover políticas e práticas que incentivem a adoção de técnicas sustentáveis e a preservação dos recursos naturais.

Anderson Lombardi é secretário-adjunto de Agronegócio e Investimentos no Estado, advogado especialista em direito tributário e servidor público há 17 anos

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FONTE : ReporterMT

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