Uma drag queen gerou polêmica em Massachussets, nos Estados Unidos , ao incentivar um grupo de crianças a cantar “Palestina Livre” durante um evento promovido pelo “Valley Families for Palestine”, grupo de ativistas da causa palestina. O caso aconteceu na semana passada, mas ganhou ampla repercussão nos EUA nesta quinta-feira (25), com os vídeos compartilhados nas redes sociais.
Nas publicações, a drag queen aparece tentando animar as crianças com o discurso pró-palestina. “Hoje, o que vamos fazer é gritar ‘Palestina Livre’. Posso ouvir isso?”, perguntou. “Se você é uma drag queen e sabe disso, e realmente quer mostrar isso, se você é uma drag queen e sabe disso, grite ‘Palestina Livre’”, continuou.
Os vídeos geraram indignação de grupos pró-Israel, com comentários ofensivos também à comunidade LGBTQIA+ norte-americana. “A dura realidade? Membros da comunidade LGBTQIA+ são frequentemente assassinados em Gaza e noutras áreas palestinianas, como Ramallah”, disse o grupo “Pare com o antissemitismo”.
Amherst, MA – Valley Families for Palestine puts on ‘Queer Storytime for Palestine’ in which toddlers are recorded chanting “Free Palestine”.
The harsh reality? Members of the LGBTQ+ community are often murdered in Gaza and other Palestinian areas such as Ramallah. pic.twitter.com/b8qwU4ycR3
— StopAntisemitism (@StopAntisemites) April 24, 2024
“Se as pessoas não conseguem ver que drag queens ensinar crianças a cantar ‘Palestina Livre’ é errado em todos os níveis, então elas são seriamente parte do problema”, disse o apresentador de televisão e político britânico Nigel Farage, numa publicação no X (antigo Twitter).
A versão de que a declaração “Palestina Livre” é antissemita, entretanto, é rechaçada por diversos órgãos internacionais. ONU, Anistia Internacional, ONU e Médicos Sem Fronteiras, por exemplo, já afirmaram que criticar a política de Israel na faixa de Gaza não é antissemitismo.
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Fonte: Internacional
FONTE : MatoGrossoNews