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A polícia contou que a dupla pagou R$ 10 mil para o executor do crime.
THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
Jocielene Barreiro da Silva, 60 anos, e Wanderlei Barreiro da Silva, 31, não assumem ser os mandantes do assassinato de Gersino Rosa dos Santos, o “Nenê Games”, mas admitem que se encontraram o executor Silvio Peixoto Júnior, quando todos estiveram em Cuiabá. A informação foi divulgada pelo delegado Nilson Farias, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista coletiva concedida nessa quinta-feira (4).
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A autoridade policial revelou que a suposta dupla de mandantes e o criminoso que efetuou o crime estavam todos em Cuiabá no dia do crime.
O delegado explicou que Jocielene e Wanderlei são de uma família de ciganos, que sempre estão mudando de endereço. Na época do crime, em novembro de 2023, a dupla já não morava mais em Cuiabá. Eles se mudaram para Campo Grande logo após a morte de Girlei da Silva, filho de Jocilene e irmão de Vanderlei, que ocorreu 14 dias antes do assassinato de Nenê.
“Silvio [o atirador] saiu de Minas Gerais, passou por Mato Grosso do Sul e daí veio para Cuiabá, onde se encontrou com os supostos mandantes. Aqui eles mantiveram contato frequente, e depois do crime, Jociele e Wanderlei voltaram para Campo Grande”, declarou Nilson.
O encontro com Silvio Junior Peixoto foi confirmado pelos criminosos, mas eles negaram a suposta ordem para matar Nenê Games. A polícia contou que a dupla pagou R$ 10 mil para o executor do crime.
Suposta motivação
As investigações apontam que a motivação do assassinato de Nenê Games seria vingança. Jocilene teria contratado o atirador Silvio Júnior, para vingar a morte do filho Girlei da Silva, de 31 anos.
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Ela acreditava que o assassinato do filho teria sido encomendado por Nenê Games, porque houve um desentendimento entre o filho dela e o empresário devido a um defeito em um celular comprado na banca dele.
FONTE : ReporterMT