POLÍCIA

Jogador do "Amigos WT" e outros 20 são alvos de operação que prendeu líder do CV; veja nomes

DAFFINY DELGADO

DO REPÓRTERMT

O centroavante do time de futebol amador “Amigos WT”, Alex Júnior Santos de Alencar, conhecido como “Soldado”, foi um dos alvos da Operação Apito Final, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). A ação teve o objetivo de desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro da facção Comando Vermelho, em Cuiabá.

De acordo com a Polícia Civil, foram expedidos 25 mandados de prisão, 29 de buscas e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias dos alvos investigados.

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As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital. A investigação da GCCO era realizada há dois anos e apontou que o líder do grupo, Paulo Witer Farias Paelo – o WT – utilizava de amigos e familiares como ‘laranjas’ para lavar o dinheiro oriundo do crime.

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O mandado de prisão contra Soldado foi cumprido na sexta-feira (29), em Maceió (AL), durante um torneio de futebol.

Confira abaixo a relação dos alvos da operação:

1 – Alex Júnior Santos de Alencar, o “Soldado”;

2 – Paulo Witer Farias Paelo, o WT ;

3 – Andrew Nickolas Marques dos Santos, o proprietário do time;

4 – Tayrone Junior Fernandes de Souza;

5 – Cristiane Patricia;

6 – Fagner Farias;

7 – Maria Aparecida Coluna;

8 – Maria Henrique Tavito;

9 – Jaiane Suelen;

10 – Luiz Fernando da Silva Oliveira;

11 – Emilly Vitória;

12 – Emanuelle Antonia;

13 – Fabiana Maria de Cerqueira dos Santos;

14 – Jonas Candido da Silva;

15 – Guemiel Alves dos Reis;

16 – Fabiana Feliz de Arruda Souza;

17 – Thassiana Cristina de Oliveira;

18 – Renan Freire Borman;

19 – Joventino Xavier;

20 – Mayara Bruno Soares;

21 – Fabiana Maria de Cerqueira dos Santos.

O esquema

Segundo a Polícia Civil, Paulo Witer utilizava os laranjas para adquirir imóveis, comprar e vender de carros e atuar na locação de veículos com o dinheiro das práticas criminosas.

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Foram comprados terrenos, casas e apartamentos, muitos deles em condomínios de classe média na Capital. Apesar de estarem em nome dos “laranjas”, a polícia conseguiu estabelecer vínculos entre todos eles e o líder do grupo.

Veículos também eram usados no esquema, inclusive com a utilização de garagens de compra e venda como forma d dissimular a posse e a propriedade dos automóveis.

FONTE : ReporterMT

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