Reprodução
O criminoso foi localizado e presopela Polícia Civil
CHRISTINNY DOS SANTOS
DO REPÓRTERMT
Adriano João Batista de Souza, de 34 anos, que estuprou e matou Horaide Bueno Stringuini, de 84 anos, confessou ter cometido o crime. À polícia, ele alegou que sua intenção era roubar o aparelho celular da idosa, que posteriormente foi vendido por R$50, para trocar por cocaína e bebida alcoólica, mas a matou e violentou por já estar sob efeito de droga. O caso ocorreu na quinta-feira (28).
O criminoso era funcionário de uma distribuidora de gás vizinha à residência de Horaide, por isso já conhecia a vítima e sabia que ela morava sozinha. Adriano pulou o muro da residência para usar drogas e, algum tempo depois, a idosa o viu na chuva e abriu a porta para que ele entrasse na casa.
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Na residência, o criminoso estuprou e matou a idosa. Depois, ele deixou a casa levando o aparelho celular da vítima, que vendeu por R$ 50 para comprar mais drogas.
De acordo com o delegado Nilson Faria, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), uma vez que o criminoso, estava sob efeito de drogas, ainda não é possível saber se o criminoso planejava apenas rouba-lá ou tinha algum interesse sexual prévio.
O corpo de Horaide foi encontrado seminu, sobre a cama. Ela tinha duas perfurações no tórax, causadas por arma branca. Posteriormente, a faca utilizada no crime foi encontrada em um terreno ao lado da residência da vítima.
Familiares informaram que um neto havia falado com ela por volta das 07h30, indicando que o crime, ocorreu após esse horário.
Por meio das imagens, foi possível identificar o Adriano. A bota que ele utilizava no trabalho e que carregava no momento em que saiu da casa da vítima foi localizada em um terreno na rua acima do local do fato.
Diante dos fatos, o delegado Nilson Faria autuou o autor pelos crimes de roubo qualificado, estupro com resultado morte e homicídio qualificado pelo motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio, sendo posteriormente o preso colocado à disposição da Justiça.
FONTE : ReporterMT