BRASIL

Polícia prende suspeitos de envolvimento em atentado ao ônibus do Fortaleza

Deflagrada nesta sexta-feira (15) pela Polícia Civil de Pernambuco, a Operação Hooligans prendeu três suspeitos de envolvimento no atentado ao ônibus do Fortaleza em 22 de fevereiro, após partida contra o Sport pela Copa do Nordeste


O ataque, que aconteceu a sete quilômetros da Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), onde as equipes jogaram, deixou seis jogadores do time cearense feridos. Os criminosos atiraram pedras e bombas contra o veículo. 


A polícia afirmou que a organização criminosa alvo da operação é investigada pelos crimes de tentativa de homicídio, provocação de tumulto e dano. A apuração começou logo após o atentado ao veículo do Fortaleza. 




Ao todo, foram expedidos sete mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão domiciliar. Os presos e os materiais apreendidos foram encaminhados à sede do Comando de Operações e Recursos Especiais (Core), em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). As ordens judiciais são cumpridas no Recife e em Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe





Um dos presos, inclusive, aparece em vídeo divulgado pela Polícia Civil usando camisa da facção organizada envolvida no atentado. A corporação afirmou que trará mais detalhes da operação e das prisões em coletiva de imprensa.  


Uma das pedras arremessadas contra o ônibus do FortalezaUma das pedras arremessadas contra o ônibus do Fortaleza (Foto: Reprodução)


Por causa do ataque ao Fortaleza, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Sport com oito jogos de portões fechados em competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) — Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro Série B. O clube estima um prejuízo de R$ 6 milhões com a punição


A operação leva o nome dos hooligans, como são chamados torcedores extremamente violentos. Os hooligans ficaram especialmente conhecidos na Inglaterra, de onde foram banidos do futebol.


Os delegados Raul Junges e Paulo Moraes, titular e adjunto da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva, presidiram a operação. As ordens judiciais foram expedidas pela Segunda Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes. 

 

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noticia por : R7.com

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