As estratégias, sejam elas de prevenção, tratamento ou reabilitação, são diferentes. Na zika, a estratégia de enfrentamento com a degradação urbana é o uso de repelente, passar informação e orientação familiar e comunitária. É óbvio que você tem que fechar o caso, senão, como é que você orienta?
Não temos conseguido controlar. O contexto de degradação urbana, a ausência de vigilância integrada com atenção primária de saúde e estratégias comunitárias precisam ser reconsideradas.
Bernadete Perez, professora da UFPE
Pioneira vê cenário no escuro
A médica e diretora do Ipesq (Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto), Adriana Melo, foi a responsável pela primeira coleta que relacionou, ainda em 2015, os casos de microcefalia ao vírus da zika. Ela afirma que, assim como naquela época, o Brasil trabalha no escuro.
Estudamos muito pouco o zika, ficamos sem verba. Hoje o grande problema é não fazermos vigilância laboratorial e tudo acaba sendo notificado como dengue.
Adriana Melo, médica
noticia por : UOL