“Gosto muito mais de mim depois do diagnóstico” – Leticia
Sabatella, atriz, sobre ter sido diagnosticada com transtorno do espectro
autista (sobre o tal “espectro”, leia
isto). Pobre ostenta bolsa da Louis Vuitton. Rico ostenta diagnóstico de
transtorno psiquiátrico.
“Cale a sua boca. Deixa de ser babaca e recalcado” – Ricardo
Salles, deputado federal, em resposta a João Amoêdo, empresário ex-presidenciável,
que reclamou do bolsonarista Nikolas Ferreira à frente da Comissão de Educação
da Câmara.
“Nos próximos dias vamos nos juntar aos nossos amigos da
Jordânia e enviar carregamentos aéreos adicionais de alimentos e outros
suprimentos para a Ucrânia, e buscar continuar abrindo outras rotas na Ucrânia”
– Joe Biden, presidente americano, trocando Faixa de Gaza por Ucrânia. Momento
baixo.
“Temos que enfrentar Putin. A História está assistindo. Se
os Estados Unidos desistirem, a Ucrânia estará em risco, a Europa em risco, o
mundo livre em risco. Minha mensagem para o presidente Putin é simples: não
vamos desistir” – Joe Biden, no discurso anual do “estado da União”.
Momento alto.
“Defender o fim do bloqueio a Cuba e a soberania argentina
nas Malvinas interessa a todos nós” – Lula. Não satisfeito em dar palpite
errado sobre as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza, agora ele quer nos
enfiar de graça num conflito da época da Margaret Thatcher.
“É admirável a visão geoestratégica do presidente Lula” – Marcos
Sampaio Olsen, comandante da Marinha. O que as pessoas não fazem para
agradar o chefe hoje em dia…
“Temos relação de amizade e respeito” – Nicolás Maduro,
ditador da Venezuela, sobre a expectativa de encontrar Lula. Mas o TSE insistiu
nas eleições que era injusto associar Lula a ditadores.
“Eu, chorando, presidente Lula? Você diz isso porque sou mulher? Você não me conhece. Você está validando os atropelos de um autocrata que viola a Constituição e o Acordo de Barbados que você disse apoiar” – María Corina Machado, política venezuelana perseguida pela ditadura bolivariana, que Lula apoia, em resposta à fala dele dizendo que, quando preso pela Lava Jato, “ao invés de ficar chorando” indicou Haddad. A persona non grata ataca novamente.
“Lula é um democrata dos grandes. É uma beleza vê-lo denunciando o genocídio em Gaza. Mas ele tem um fraco pelas ditaduras de esquerda”
– Christian Lynch, cientista político. A declaração de Lynch faz tanto sentido quanto dizer que “Lula é um corintiano dos grandes, mas tem um fraco pelo Palmeiras.”
“Só vai ser multado? Não. Vai ser multado e vai perder o
mandato” – Alexandre de Moraes, presidente do TSE e ministro do STF,
dizendo o que vai acontecer com candidatos que usarem inteligência artificial. De
acordo com qual lei? A que ele mesmo criar, ué.
“Há um documentário muito bom na Netflix, o ‘Manual do
Ditador’” – Alexandre de Moraes. O documentário é muito bom mesmo,
ministro. Mas ele serve de alerta, não é para fazer igual.
“Fizeram um papelão no TSE. Convidados para ajudar na
segurança e para dar transparência, foram induzidos por uma má liderança a
ficar levantando suspeitas falsas” – Luís Roberto Barroso, presidente do
STF, sobre as Forças Armadas. Já que ele disse “perdeu mané, não amola” para um
eleitor e já foi fotografado com o charlatão João de Deus, de papelão ele
entende.
“Já temos embargos infringentes. Tem mútuo feneratício. Me perdoem, mas parece
uma posição do Kama Sutra” – Barroso, criticando o juridiquês.
“A Lava Jato já se achava um poder. A Lava Jato era o Papa. [Pensavam]
‘já atingimos o MDB, PP, PT, por que não pegar também a turma do PSDB?’” – Gilmar
Mendes, em entrevista espalhafatosa no Valor, deixando escapar quando foi
que a Lava Jato teria ido longe demais. Seu colega Moraes, aliás, se fez no
PSDB. Pura coincidência.
“A Jovem Pan foi praticamente desmantelada pela corte. Ainda
existe, mas foi punida de várias formas, exigiram que demitisse âncoras
populares e os substituísse por figuras mais mornas” – Glenn Greenwald,
jornalista. Que espécie de jornalista é esse, dizendo verdades?
“Bem feito” – José de Abreu, ator, comemorando que
Dirce Rogério, senhora de 56 anos apoiadora de Bolsonaro presente no 8/1, foi
condenada a 16 anos de prisão, mais que Tuta, ex-chefe do PCC, que pegou 12
anos. O Zé ilustra bem a superioridade moral que a esquerda reivindica para si.
“Creio que o neoliberalismo é incompatível com a democracia
liberal” – Achille Mbembe, escritor sul-africano que a Folha de S.
Paulo chamou de “um dos maiores pensadores do mundo”. Curiosamente, o
jornal tirou essa frase do título da reportagem depois.
“Trump elegível prova que protegemos a democracia mais do
que os EUA” – Reinaldo Azevedo, jornalista. Nada mais democrático que
vencer impedindo os adversários de concorrerem. É a “democracia” estilo
Venezuela e Nicarágua.
“Democracia norte-americana mostra sinais de fraqueza ao não
barrar avanço de Trump” – Míriam Leitão, jornalista. Mais uma. Por isso
tantos americanos fogem para Cuba, Venezuela e Brasil, países com democracias
exemplares.
“A Mynd não tem nenhuma ligação com a Choquei” – Preta
Gil, sócia da agência Mynd 8, se esquecendo de mencionar que a página
“Gartox do Blog”, primeira a publicar a fake news que levou ao suicídio
de Jéssica Canedo, foi agenciada pela Mynd.
“Deixe o Faustão comprar os órgãos que ele quiser, p****. A
família que vende fica rica e ele vive mais um pouco. Quem sai perdendo?” – Bruno
“Monark” Aiub, podcaster, defendendo compra e venda de órgãos de pessoas
que morram por acidente. Pena que não existe transplante de cérebro.
Cantinho da birra como estratégia contra o iFood
“Não adianta o iFood mandar recado: ‘nós queremos
conversar’. Nós conversamos o ano inteiro. iFood e Mercado Livre diziam que o
padrão dessa negociação não cabe no seu modelo de negócio. Não cabe porque é um
modelo de negócio altamente explorador” – Luiz Marinho, ministro do
Trabalho e Emprego, talvez o pior ministro de Estado agora, mas a concorrência
é grande. A resposta fica para Thomas Sowell: “Nunca entendi por que é
‘ganância’ querer ficar com o dinheiro que você ganhou, mas não é ganância
querer tirar o dinheiro dos outros”.
“Vamos encher tanto o saco que o iFood vai ter que negociar”
– Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República. Um governo baseado
na birra.
“Burocracia atrapalha pra cacete e enche o saco” – Lula.
O iFood que o diga.
“Só serve para o governo arrecadar mais com a contribuição
previdenciária” – Denis Moura, diretor da Federação dos Motoristas por
Aplicativos, revelando a real intenção do governo gastador faminto por mais
impostos.
“Ele está equivocado” – Luiz Marinho, respondendo com birra a Denis Moura.
“Eu fico pensando na aposentadoria dessas pessoas” – Octavio Guedes, comentarista da GloboNews, sobre os motoristas de aplicativos que querem que o governo não meta a mão no negócio deles. Surpreendente seria se o Octavio ficasse pensando nos gastos do governo Lula.
“Eu sendo explorado pela Uber” – Diego, motorista de
aplicativo, postando no X um recibo de R$ 4.883,90 de pagamento da Uber. Outro
colega mostrou no celular um recibo de R$ 9.776,08. Entenderam por que o
governo cresceu o olho? É por direitos…
Cantinho dos checadores e pré-checadores
“É fake que o governo Lula tenha legalizado o aborto no Brasil com até 9 meses de gravidez” – Fato ou Fake, seção de checagem do G1. Tão fake que a ministra da Saúde precisou derrubar a nota técnica menos de 24 horas depois.
“A iniciativa do Ministério da Saúde não tinha como intuito
ampliar a legalização, mas sim garantir a realização da interrupção da gravidez
dos casos legais” – Lupa, agência de checagem, com direito ao eufemismo
“interrupção da gravidez”. O nome é aborto, Lupa.
“É falso que Lula quer acabar com trabalho por aplicativo, como Uber e iFood” – UOL Confere, seção de checagem do portal. Calma, gente. Acabar com esses empregos é só o efeito colateral. O UOL Confere acreditou na lorota de Lula sobre o aplicativo de Araraquara. Poderia também mostrar que o aplicativo não funciona e que “foi a mesma coisa que nada”, como nos disse uma representante.
Cantinho do fundo do poço político
“Podemos ter opiniões diferentes sobre o Hamas como um partido político, sobre a resistência armada, mas o levante do 7 de outubro foi um ato de resistência armada” – Judith Butler, filósofa mãe do que muitos chamam de ‘ideologia de gênero’. Com essa declaração, ela inaugurou a “ideologia do gênero Equus”.
“Conversei com os dirigentes do Hamas. Na história do conflito palestino não há um histórico de estupro” – Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária. A ONU e as testemunhas oculares dos estupros feitos pelos terroristas discordam.
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noticia por : Gazeta do Povo
