Há um mês, o governo do premiê israelense Benjamin Netanyahu anunciou que havia descoberto que doze dos 13 mil funcionários da agência tinham participado de alguma forma dos ataques de 7 de outubro de 2023, perpetrado pelo Hamas. Imediatamente, doadores suspenderam suas contribuições, ampliando o desespero de 2,2 milhões de palestinos na Faixa de Gaza.
A ONU abriu investigações e demitiu os funcionários acusados. Mas, nesta semana, informou que o governo de Israel ainda não havia apresentado todas as evidências e novas provas de suas acusações. A única informação que a entidade dispõe se refere aos dados apresentados por Israel, há um mês.
O anúncio israelense de que funcionários da ONU teriam sido cúmplices com os ataques terroristas ainda ocorreu no mesmo momento em que a Corte Internacional de Justiça denunciava o governo de Netanyahu e ordenava, em medidas cautelares, que Israel tomasse “todas as medidas necessárias” para evitar um genocídio.
Mas, segundo a carta, a ofensiva de Israel não se limitou a forçar uma interrupção no financiamento.
Essas são algumas das acusações apresentadas pela ONU contra as autoridades de Israel:
A Autoridade Fundiária Israelense exigiu que a UNRWA desocupasse seu Centro de Treinamento Vocacional de Kalandia em Jerusalém Oriental, cedido pela Jordânia em 1952), e que pague uma “taxa de uso” de mais de US$ 4,5 milhões.
noticia por : UOL