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Damares diz que ficou ‘tocada’ com música de Aymeê e relembra denúncias no Marajó

Ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo Bolsonaro, a senadora Damares Alves reagiu à repercussão da música “Evangelho de Fariseus”, da cantora Aymeê Rocha, após personalidades iniciarem uma mobilização em favor da Ilha do Marajó, no Pará.

“Não conhecia a cantora Aymeê até assistir ao vídeo da apresentação dela. Fiquei tocada. Aquela voz tão doce falando de coisas que tocam tanto nossos corações. E ela é de Belém, ali da região. Ela sabe do que está falando”, comentou Damares nas redes sociais.

A fala da senadora foi em referência a uma declaração feita pela cantora após a sua apresentação no programa Dom Reality, onde ela foi questionada sobre a letra da música cantada e sua vida pessoal.

“Lá [no Marajó], infelizmente, enfrentamos sérios problemas, como tráfico de órgãos e pedofilia em níveis extremos”, afirmou Aymeê. “Crianças com idades entre 5, 6 e 7 anos, ao avistarem um barco de turistas, aproximam-se em canoas e acabam se envolvendo em prostituição dentro dessas embarcações por meros R$ 5”.

Reações

A declaração da cantora provocou reações, reacendendo um tema que Damares Alves já havia sido atacada por fazer denúncias semelhantes. A atriz e ex-BBB Rafa Kalimann, por exemplo, disse que “é nosso dever, enquanto pessoas públicas, tornar esse caso ainda mais conhecido pelas pessoas.”

A também ex-BBB Juliette comentou, segundo O Globo:  “Clamamos aos políticos, autoridades e órgãos públicos ações e respostas. Aymeê, sua voz ecoou. Nós estamos juntos. Justiça por Marajó”.

Ao comentar a repercussão, Damares lembrou que durante a sua gestão nos Direitos Humanos, buscou tratar dos problemas enfrentados na Ilha do Marajó. “Nossa resposta foi criar um programa, o Abrace o Marajó, para unir governos e a sociedade civil para a melhoria do IDH da região”, disse ela, em referência a um programa que não existe mais.

Em 2022, Damares chegou a ser alvo de uma ação no Ministério Público, após ela afirmar que até bebês são usados para exploração sexual no Marajó. Atendendo ao pedido de 19 procuradores da República, o órgão pediu que ela apresentasse provas das suas denúncias.

“Ainda hoje ouço e leio relatos de abusos na região. Isso me parte o coração e espero, sinceramente, que esta música acorde nossa sociedade, acorde o Brasil. Para que quem denuncia os abusos na região não seja silenciado”, lamentou a hoje senadora. Confira:

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FONTE : Gospel Mais

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