O lançamento de um novo banco de dados poderá auxiliar cristãos e pessoas de outras religiões que se preocupam com a perseguição religiosa. Trata-se da primeira ferramenta desse tipo em escala global, lançada pelo Instituto Internacional para a Liberdade Religiosa (IIRF), com o apoio financeiro da Global Christian Relief (GCR).
O objetivo do banco de dados é reunir o maior número possível de casos de perseguição e violência por intolerância religiosa, a fim de que a plataforma sirva como ferramenta de registro e consulta.
“Não se baseia na opinião de especialistas, trata-se apenas de registar incidentes à medida que aparecem em fontes públicas nos meios de comunicação social, e esse é realmente o valor acrescentado do instrumento, porque preenche uma lacuna”, disse Dennis Petri, diretor da IIRF.
Diferentemente de outras plataformas especializadas em monitorar casos de intolerância contra cristãos, o banco de dados global, chamado oficialmente de Base de Dados de Incidentes Violentos (VID), registra casos de perseguição religiosa envolvendo várias crenças, incluindo o ateísmo.
Segundo Dennis Petri, a ferramenta vai contribuir para a conscientização a respeito do assunto, oferecendo a pesquisadores, igrejas e outros interessados, informações precisas das ocorrências.
“É útil para a investigação, mas também para os ministérios que trabalham nesse espaço, para informar o seu planeamento estratégico, e também para a defesa e a sensibilização, porque realmente dá uma noção do alcance e da magnitude dos diferentes fenômenos”, diz ele.
O banco de dados, por fim, foi lançado em janeiro desse ano e já pode ser consultado neste link. Com essa plataforma, o IIRF também espera que grupos de direitos humanos e autoridades políticas tenham maior conhecimento a respeito de um problema estrutural, antigo e presente no mundo inteiro, segundo Dennis.
“É uma base de dados que pelo menos, esperamos, dá uma expressão ao que se sabe por aí e, claro, o que sabemos não é tudo o que acontece”, conclui o diretor, segundo a Christian Daily.
FONTE : Gospel Mais