Após fechar mais de 3 mil ONGs ligadas a igrejas, a ditadura da Nicarágua, controlada por Daniel Ortega, continua reprimindo toda atividade religiosa que o governo considere uma ameaça em potencial contra seu regime.
Outro exemplo recente disso envolve o evangelista Britt Hancock, do ministério Mountain Gateway. No ano passado, ele realizou várias ações evangelísticas na Nicarágua, resultando em conversões para Cristo. Após isso, começaram aparecer acusações contra o missionário.
Segundo a CBN News, a Procuradoria-Geral do país acusa o religioso de lavagem de dinheiro e crime organizado, supostamente, através do uso do seu ministério. Em nota, a organização negou tais crimes.
“A Mountain Gateway gostaria de declarar publicamente que nega essas alegações, e está triste com essa situação. O Mountain Gateway seguiu diligentemente todos os requisitos legais nos EUA e na Nicarágua que se aplicam a organizações sem fins lucrativos e religiosas”, diz o comunicado.
Além de Britt, seu filho e nora, outros 11 pastores da Nicarágua foram alvos de acusações semelhantes, segundo o missionário, por envolvimento com o ministério. Nove deles estão presos, mesmo após a Justiça legal já ter declarado a inocência dos mesmos.
Britt e sua família conseguiu voltar aos Estados Unidos antes de qualquer execução de mandado de prisão. É da América do Norte, agora, que eles buscam ajudar os colegas de ministério e testemunham o que Deus tem feito através do evangelho.
“Neste ano passado, eu O vi curar as pessoas, libertá-las e transformar suas vidas”, escreveu Hancock à CBN News. “Estou triste e muito preocupado que nossos pastores, meus amigos, estejam na prisão agora.”
Perseguição
Desde que passou a ver parte dos cristãos como inimigos do Estado, a ditadura da Nicarágua começou a persegui-los implacavelmente, prendendo lideranças locais e expulsando outras do país. As acusações infundadas, neste caso, servem como instrumentos de intimidação do regime. Veja mais:
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FONTE : Gospel Mais