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Acordo com Brasil causa racha entre França e Alemanha e abre polêmica na UE

Berlim destacou que, há poucas semanas, o chanceler alemão Olaf Scholz telefonou para o novo presidente argentino Javier Milei. Ambos “concordaram que as negociações sobre o acordo devem ser finalizadas rapidamente”.

Dividir o acordo

A principal pressão entre os alemães vem da esperança da indústria automobilística de garantir seu espaço no mercado latino-americano, cada vez mais cobiçado por montadoras chinesas e asiáticas.

“As negociações para um acordo com o Mercosul estão se arrastando há mais de 20 anos”, disse Hildegard Müller, diretora da Associação da Indústria Automotiva Alemã (VDA). Segundo ela, a UE não consegue avançar em nenhum acordo e projetos com a Austrália e México também enfrentam barreiras. “Todo acordo que não é concluído fortalece os outros e nos enfraquece”, alertou Müller.

A proposta dos alemães, portanto, é a de dividir o acordo UE-Mercosul em dois. Com isso, o trecho que lida com a aplicação de tarifas poderia entrar em vigor, enquanto o restante continuaria sendo negociado, principalmente no que se refere aos temas ambientais.

“Fazemos acordos excessivamente complexos e acabamos nos prejudicando porque não conseguimos alcançar nada em nenhuma das áreas econômicas”, criticou Müller.

noticia por : UOL

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