Inesperadamente, avançou para o segundo turno presidencial em junho com uma candidata conservadora aliada do governo, a quem derrotou confortavelmente com 60% dos votos, graças à sua mensagem anticorrupção.
Desde então, Arévalo e seu partido Movimento Semilla (Semente, em tradução literal) foram alvo de uma ofensiva judicial que ele denunciou como um “golpe de Estado”, liderado pela elite política e econômica que tem governado o país por décadas.
O Ministério Público tentou retirar sua imunidade como presidente eleito, desmantelar seu partido progressista e anular as eleições, alegando irregularidades eleitorais.
A investida judicial, baseada em casos “espúrios”, segundo Arévalo, foi condenada pela ONU, OEA, União Europeia e Estados Unidos, que anunciaram sanções contra centenas de promotores, juízes e deputados por “corrupção” e por “minar a democracia”.
Como sinal de apoio, a posse conta com a presença do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, representantes dos Estados Unidos, o rei da Espanha, Felipe VI, e, entre outros, os presidentes Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia).
Arévalo substituirá o direitista Alejandro Giammattei, que foi vinculado ao chamado “pacto de corruptos”, durante cujo governo dezenas de promotores, juízes e jornalistas tiveram de se exilar após denunciarem atos de corrupção.
noticia por : UOL