Organização faz estratégia de sucesso para distribuir bíblias em país comunista

Alcançar pessoas para Jesus Cristo em países controlados pelo regime comunista não é uma tarefa fácil, tendo em vista a maior perseguição promovida nesses locais, como na China, onde uma organização desenvolveu uma estratégia de sucesso para superar esse desafio.

O projeto se chama “Bibles For China”, ou “Bíblias para a China”, em tradução do inglês, e consiste em distribuir exemplares da Palavra de Deus para a população chinesa. A estratégia é focar nos moradores das zonas rurais.

A iniciativa parte de uma demanda dos próprios chineses, que apesar da perseguição comunista, vem sendo alcançado por missionários que se arriscam por amor a Deus, realizando a distribuição de bíblias há 12 anos.

“Uma das coisas que começamos a ouvir foi que em certos lugares a necessidade de distribuição bíblica em larga escala está diminuindo”, informou o voluntário Kurt Rovenstine, segundo informações da Mission Network News.

Além das bíblias, também há uma demanda por pessoas capacitadas para discipular os novos crentes. Ou seja, além das Escrituras, os chineses estão precisando de quem possa ensiná-los corretamente.

“Foi feito um pedido que dizia: ‘Temos todas essas pessoas com Bíblias. Mas não temos pessoas que saibam lê-las, interpretá-las e aplicá-las corretamente’”, contou o missionário, revelando que agora ao menos 60 alunos estão sendo capacitados para atuar no local.

Perseguição

Ocupando a 16° colocação na lista mundial de perseguição religiosa da organização Portas Abertas, a China comunista é um dos países mais difíceis para a proclamação do evangelho, já que o governo local busca controlar todos os aspectos da vida populacional, inclusive o religioso, fazendo uma série de exigências para o funcionamento das igrejas.

Para Kurt, que atua no país como missionário, todos os esforços estão sendo feitos para que Jesus Cristo seja anunciado aos chineses. “Em tempo de exílio, estão fazendo o melhor que podem dentro desse contexto. Que os alunos desenvolvam maturidade espiritual e preencham as lacunas de liderança da Igreja”, concluiu.