O impacto causou uma grande explosão e o avião da JAL pegou fogo ao aterrissar. O Airbus foi completamente tomado pelas chamas logo depois que todos os passageiros e tripulantes conseguiram escapar usando escorregadeiras de emergência infláveis. Quatorze pessoas ficaram levemente feridas, de acordo com o corpo de bombeiros.
“As companhias aéreas devem ser capazes de retirar todos os passageiros e tripulantes de uma aeronave em 90 segundos”, disse à AFP Doug Drury, especialista em aviação da Universidade de Central Queensland, na Austrália.
Essa regra, estabelecida pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), obriga os fabricantes de aviões a projetar suas aeronaves de forma a poder cumprir esse prazo e as tripulações são treinadas regularmente para esse fim, acrescentou esse especialista.
Era um procedimento “complicado”, mas foi realizado de maneira “impecável”, elogiou Drury. “Um fator importante é que ninguém tentou levar sua bagagem de mão! Já ocorreram vários acidentes fatais no passado porque alguém pegou sua bagagem de mão”, atrasando assim a evacuação de todos, lembrou ele.
No outro avião envolvido no acidente, cinco de seus seis ocupantes morreram na colisão.
Torre: “continue sua aproximação”
O JAL516, que estava chegando de Sapporo (norte do Japão), teria recebido permissão para aterrissar, segundo um funcionário da Japan Airlines: “Pelo que sabemos, a permissão foi dada”, contou em uma coletiva de imprensa na noite de terça-feira.
noticia por : UOL