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Por que não jogamos LIXO NUCLEAR no SOL?

As usinas nucleares estão presentes em diversas partes do mundo e hoje em dia são responsáveis por 10,4% de toda a energia elétrica produzida no planeta, de acordo com dados divulgados pela Agência Internacional de Energia (IEA) no ano de 2018.

Porém, o lixo nuclear produzido para o funcionamento das usinas é um grande problema para autoridades de diversos países, que buscam uma forma mais eficaz de realizar o seu descarte. Esse lixo é capaz de emitir radiação por milhares de anos, o que causa riscos à vida de diversas espécies, inclusive aos humanos.

Lixo nuclear

O lixo nuclear, conhecido como lixo radioativo ou lixo atômico, está presente em materiais ligados diretamente à produção energética das usinas nucleares. Dentre os materiais radioativos que possui, o principal deles é o urânio. Mas há outros elementos, como é o caso do plutônio césio, criptônio, iodo e estrôncio.

Não é somente nas usinas que podemos ver o lixo radioativo. Ele também ocorre a partir do que é produzido em hospitais, na engenharia e, também, na agricultura. Dentre os seus riscos, está o surgimento de diversas doenças, dentre elas, o câncer.

Por que o lixo nuclear não é descartado no sol?

Muitos podem pensar que o descarte desse lixo poderia se dar facilmente por meio do seu transporte para corpos celestes mais distantes, como é o caso do sol. Porém, não é bem assim. O sol é uma estrela que possui uma alta temperatura, e enviar materiais, como o lixo radioativo, poderia ter efeitos catastróficos.

Para que esse envio ocorresse, seria necessário construir foguetes, que, por sua vez, teriam uma alta capacidade de explosão, à medida que fossem se aproximando do sol. Isso causaria o que os cientistas chamam de ‘bomba suja’, contaminando o espaço por quilômetros, com detritos radioativos.

Por conta disso, o descarte de lixo nuclear é realizado de formas diferentes, a depender do potencial radioativo do resíduo. Os lixos nucleares de níveis médio e baixo são guardados em depósitos provisórios ou permanentes.

Já os de alta radioatividade são colocados em uma piscina de resfriamento, que é cercada por materiais, como aço e chumbo, que possibilitam o seu descarte adequado e sem maiores problemas para o universo, como seria caso fosse despejado próximo ao sol.

noticia por : R7.com

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