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Licio Antonio Malheiros é professor e geógrafo
O Natal, refere-se a nascimento ou local onde alguma pessoa nasceu; nesta data, os cristãos comemoram o nascimento do menino Jesus.
Então é Natal, a festa Cristã mais esperada por nós, pois simboliza o nascimento do menino Jesus em uma manjedoura. Lugar usado para alimentar animais; na verdade, trata-se de um estábulo propriamente dito.
O seu nascimento em uma manjedoura denota simplicidade, humildade e mais do que isso, o desprendimento dos recursos materiais.
Como comemorar a data natalina no Brasil, diante de uma infinidade de presentes de grego a nós ofertados pelo Governo Federal.
Tendo como carro chefe, o aumento exacerbado do déficit público; nomenclatura que se dá quando o valor das despesas de um governo é maior que o valor total das receitas públicas, considerando a inflação e a correção monetária do mesmo intervalo.
Este termo, é usado na economia para indicar quanto o governo precisa arrecadar a mais para saldar todos os seus gastos em um ano.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva prevê encerrar o primeiro ano de mandato com um rombo de R$ 177,4 bilhões nas contas públicas, uma piora em relação à estimativa anterior e ainda longe da meta traçada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), de entregar um déficit de até 1% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023.
OPIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano.
Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.
Sem sombra de dúvidas, o incremento maior para esse vultoso déficit público brasileiro, ficou por conta dá benevolência e altruísmo do governo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aprovou a liberação da bagatela de R$ 16,3 bilhões para projetos culturais via Lei Rouanet este ano.
Outra grande incógnita, é com relação a tão sonhada e propalada Reforma Tributária.
O texto propõe a substituição de dois tributos federais (PIS e COFINS) por uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), gerida pela União; e de outros dois tributos (ICMS e ISS) pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido por estados e municípios. Já o IPI vai virar imposto seletivo. IPI, PIS e COFINS são tributos federais.
A reforma simplifica o sistema tributário pretende acabar com distorções para as empresas. A ideia é que não ocorra nem redução e nem aumento da carga tributária.
A alíquota padrão estimada pelo Ministério da Fazenda é de 27,5%. Alguns grupos terão alíquota reduzida e regimes de tributação favorecidos, como o caso da Zona Franca de Manaus.
Nesse angu tem caroço, como já dizia minha falecida avó; a complexidade dessa Reforma Tributária, e da forma como ela foi pensada, é realmente preocupante, sob pena, de alguns Estados e Municípios num futuro não muito distante, estar de pires na mão, pedindo verba para o Governo Federal, quero muito, estar errado na minha colocação.
Feliz Natal população brasileira!
Licio Antonio Malheiros é professor e geógrafo
FONTE : ReporterMT