Ao menos 61 migrantes, incluindo mulheres e crianças, morreram após o naufrágio de um barco perto da costa da Líbia neste sábado, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM), da ONU. Outras 25 pessoas foram resgatadas.
A embarcação, que de acordo com sobreviventes tinha cerca de 86 pessoas a bordo, partiu da cidade líbia de Zwara, a cerca de 110 km (68 milhas) da capital, Trípoli, e foi foi atingida por ondas fortes próximo à região noroeste da Líbia.
“O Mediterrâneo Central continua a ser uma das rotas de migração mais perigosas do mundo”, disse a OIM em uma postagem no X, antigo Twitter.
Os resgatados foram levados ao centro de detenção Tariq AlSekk, perto da capital Trípoli.
“Mais de 2.250 pessoas perderam a vida no Mediterrâneo Central este ano”, disse Flavio Di Giacomo, porta-voz da OIM para o Mediterrâneo, na rede social X.
A rota do Mediterrâneo central, que passa pela Líbia e Tunísia, é um dos principais caminhos percorridos pelos migrantes que tentam chegar ao continente europeu.
Entre os naufrágios ocorridos neste ano está o caso de um barco de pesca com centenas de migrantes que afundou na Grécia após partir de Tobruk, Líbia. A viagem, que deveria terminar na Itália, resultou em 78 mortes e outras 518 pessoas desaparecidas, de acordo com um relatório da OIM.
O afogamento foi a principal causa de morte nas rotas de migração em todo o mundo na primeira metade de 2023 segundo o relatório da OIM.
noticia por : UOL