POLÍCIA

A política está sem franqueza

Avaliando os candidatos que já estão “assanhados” e mesmo com um ano de antecedência, vemos que estão mais preocupados em ganhar, sem dizer o que fará para que o povo cuiabano possa sair dessa vida sofrida e volte a acreditar na instituição pública chamada Prefeitura Municipal de Cuiabá, mas já sabemos o que nos espera, apesar das evidências, o povo adotará uma alta dose de possível sensação de felicidade, abastecida pela “magia das eleições”.

Mas, os eleitores com a chegada das eleições ficam meio que “idiotizados” pelo poder do marketing político que massifica as inverdades pelas sequências das repetições de falsas possibilidades de realizações públicas, e toda essa grande festa da democracia, contagiará o povo novamente, e estes serão levados a acreditar em propostas de um mundo melhor e com as fórmulas mágicas alimentadas pela expectativa de viajar através do seu voto, acreditando nas conquistas possíveis e impossíveis, e os dias sofridos por um momento ficará para traz e aquele poder de consciência desaparecerá, pois onde tudo aquilo que parece pouco, os candidatos tem em suas propostas, o poder de transformá-los “o pouco em muito”, e o povo ficará vivendo de momentos aparentes, até que as evidências possam indicar o contrário, porque depois das eleições a realidade cobra as faturas dos sonhos democráticos.

Por um momento, muitos dos nossos contemporâneos passarão a acreditar em pelo menos um candidato, e fará deste o seu “salvador da pátria”, mesmo sabendo que os seus programas são revestido como projetos faraônicos e utópicos, revestidos para dar ao povo a ilusão de que os serviços públicos terão “padrão de excelência”, e por isso, acredita que em breve todos esses sofrimentos e as dores das causas enfermas, serão coisas do passado, pois nas palavras dos políticos, a doença sairá da vida sofrida para aqueles que estão desprovidos de convênios médicos, por isso, o que lhe resta é acreditar em pelo menos um dos candidatos, que vende seu programa de governo como se fossem os vendedores de sonhos.

Até o péssimo transporte apelidado de público, ficará somente das memórias imprecisas do passado daqueles que ficam a esperar eternamente nos pontos de ônibus, mas quando vem a nova eleição, todos os sofrimentos, ficam no esquecimento durante o período eleitoral, porque os eleitores ficam a sonhar com os olhos dos políticos, a esperar pelas “estações” refrigeradas, com frigobar e biblioteca, sentados nas poltronas imaginárias que fazem massagens (como as dos Deputados).

A eleição tem esse poder de transformar tudo em esperança e levam as pessoas a acreditar realmente na possibilidade de mundo melhor e esperar que tudo ira dar um pulo na qualidade nas suas vidas, e ao fim das festas democráticas, essa multidão carente de tudo, ficará a espera das realizações, mas a eleição passa e a vida real continua, e na segunda feira, o trabalhador continuará a pagar muito impostos e recebendo pouco retorno em forma de serviços públicos de qualidade.

E assim, nas eleições futuras, caberá aos eleitores cair na realidade e receber um choque de realidade e que possam acordar para a vida sofrida, e aquela expectativa de dias melhores, acaba assim que começa a nova administração e continuará até chegar às próximas eleições, pois a cada eleição a esperança é renovada para aqueles que não têm com quem contar, mas povo que durante a eleição é chamado carinhosamente de eleitor, ficará na fila das esperanças cansada e a espera das mentiras sadias, e continuará vivendo do seu salário que termina quando o mês inicia, o que lhe resta, é entrar nos ônibus e seguir para o trabalho, porque os poucos lazeres e comemorações na sua vida, quem paga é o seu rico dinheirinho.

Wilson Carlos Fuáh é economista Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.

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FONTE : ReporterMT

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