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Neto de Mandela faz apelo para palestinos resistam ao 'regime de ocupação' de Israel

Alguns governos, como Líbano e Egito, ofereceram ajuda humanitária aos palestinos. Amã e Cairo também asseguram ter enviado diplomatas a Tel Aviv, para tentar negociar uma trégua e frear os bombardeios a Gaza. Enquanto isso, outros setores das sociedades árabes, como entidades acadêmicas, sindicatos e organizações sociais têm questionado essas supostas ajudas, que consideram insuficientes.

Além dos atos nas ruas, comunidades no Egito e na Jordânia vêm realizando comunicados, abaixo-assinados e outras iniciativas que buscam mobilizar diferentes tipos de apoio aos palestinos.

Na quarta-feira (11/10), dez das mais prestigiosas organizações egípcias que atuam em causas de direitos humanos assinaram uma declaração conjunta apelando ao governo do país e à comunidade internacional para que “façam todo o possível para entregar ajuda urgente a Gaza, abrir corredores humanitários e forçar Israel, como potência invasora, a levantar o cerco à Faixa de Gaza”.

O Sindicato dos Jornalistas no Cairo e o movimento estudantil do país também realizaram mobilizações próprias.

Além dos árabes, turcos e persas também têm se mobilizado. Os atos políticos em favor da Palestina foram numerosos em cidades da Turquia e Irã. No caso do segundo, ao menos, existe sim um apoio do governo à causa palestina, ao menos em forma de declarações explícitas.

Nas redes sociais, os trend topics dentro dos países árabes mostram um forte apoio aos palestinos, enquanto o repúdio não é apenas ao governo de Israel e aos governantes árabes por sua falta de atitude. Também há um forte tom de crítica à posição dos países do Ocidente (especialmente Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia) por sua ambiguidade ao condenar os ataques da Rússia à Ucrânia, mas apoiar a mesma ação impulsionada por Tel Aviv contra Gaza.

noticia por : UOL

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