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Evangélicos criticam presença do líder da Aliança em ‘culto’ ecumênico com o Papa

O ecumenismo é uma visão religiosa que continua controversa, pois não encontra consenso quando o assunto em questão é a unidade da doutrina. Não por acaso, evangélicos romperam com o catolicismo romano, iniciando o movimento que ficou historicamente conhecido como Reforma Protestante.

Mas, apesar disso, existem lideranças evangélicas que continuam não vendo problemas em participar de cerimônia ao lado de líderes de segmentos religiosos que contrariam determinados ensinamentos bíblicos, como o Papa Francisco, autoridade máxima da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR).

Um deles é Thomas Schirrmacher, Secretário-Geral da Aliança Evangélica Mundial, que esteve em um “culto” realizado no último dia 30 na Praça de São Pedro, em Roma, na presença do Papa e representantes da Comunhão Anglicana, a Federação Luterana Mundial e o Conselho Mundial Metodista.

A celebração fez parte dos preparativos para a sessão do Sínodo dos Bispos da Igreja Católica Romana, realizado em outubro deste ano. Por se tratar de uma programação cuja tradição é católica, evangélicos italianos externaram desapontamento com a reunião ecumênica endossada por Thomas.

Os evangélicos da Itália deram a entender que, na realidade, não tratou-se apenas de uma formalidade interdenominacional, mas de um sinal de conivência com práticas católicas contrárias à doutrina bíblica, como a mariolatria – adoração/veneração à imagem de Maria, mãe de Jesus.

“Ficamos confusos e desapontados. Quando você ora publicamente com o Papa, na Praça de São Pedro, diante de um retrato de Maria, abraçando a mensagem de unidade espiritual com líderes liberais e ortodoxos, sua suposta distinção se torna secundária”, disseram eles em nota, segundo o Evangelical Focus.

“A identidade evangélica se dissolve na unidade ecumênica com a Igreja Católica Romana e o Conselho Mundial de Igrejas”, ressalta o documento. Para os evangélicos italianos, o compromisso da Igreja Cristã deve ser pautado pela doutrina bíblica e não por tradições religiosas.

“Estamos comprometidos com a causa da unidade evangélica fundamentada no evangelho. Deixemos que o evangelho de Jesus Cristo, e não a agenda ecumênica, seja nosso guia”, conclui a nota.

FONTE : Gospel Mais

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