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Ex-vereador foi acusado de estuprar menina de 12 anos em Cáceres
JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT
O ex-vereador M.F.M., 70 anos, foi preso em flagrante no sábado (23), após ser acusado de estuprar uma adolescente de apenas 12 anos, em Cáceres (225 km de Cuiabá). O caso foi denunciado a partir de informações de uma professora da criança, na sexta-feira (22). O ex-parlamentar, que é aposentado, passou por audiência de custódia nesse domingo (24) e foi solto após pagar fiança de R$ 6,6 mil.
De acordo com o boletim de ocorrência, a professora notou que a menina estava conversando por WhatsApp com um “senhor de cabelos brancos” e pediu para ver as mensagens. A profissional então viu o teor do diálogo, onde o ex-vereador chamava a menina de “linda”.
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A menina ficou bastante nervosa e pegou o celular para apagar trechos da conversa.
A vítima então foi levada até a coordenação da escola, e passou a chorar, enquanto dava seu relato. A menina disse que o ex-parlamentar é amigo de sua família e “passava a mão no corpo dela”.
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Além disso, segundo a adolescente, desde o ano passado o ex-vereador ia até a casa dela na parte da manhã, quando os irmãos vão para a escola e a mãe ao trabalho. A vítima também disse que ele teria abusado sexualmente dela por várias vezes.
A garota também contou que o acusado a persegue quando vai para a escola. A vítima ainda relatou que no dia 18 de setembro, ele teria ido até a casa dela, entrando pela porta dos fundos, foi até o quarto dela e, quando a menina acordou, viu ele já em cima dela cometendo o estupro.
Ela disse que não contou por medo, já que o ex-vereador a ameaçava, dizendo que se ela contasse para alguém, os pais dela iam bater nela, inclusive ele.
A mãe da menina então foi acionada e confirmou que o ex-parlamentar frequenta bastante a sua casa.
Diante do relato, o ex-vereador acabou detido em flagrante pela Polícia Militar.
Porém, nesse domingo, ele passou por audiência de custódia e a juíza do Plantão da Comarca de Cáceres, Sabrina Andrade Galdino Rodrigues concedeu liberdade provisória, mediante pagamento de fiança de R$ 6,6 mil.
Além disso, ela o proibiu de se aproximar da vítima, impôs o uso de tornozeleira eletrônica e determinou a entrega de um botão do pânico à garota.
A magistrada entendeu que o ex-parlamentar não tem antecedentes criminais, possui residência fixa.
O caso é investigado pela Polícia Civil.
FONTE : ReporterMT