Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Super El Niño ainda não começou de verdade. O alerta enfatiza que, apesar dos danos climáticos recentes em partes do Brasil nas últimas semanas, o fenômeno climático ainda não atingiu seu ponto mais crítico.
De acordo com o órgão, situações semelhantes ao mais recente ciclone no Rio Grande do Sul podem ocorrer nos meses seguintes. A previsão aponta chuvas acima da média no sul do Brasil até novembro, com aproximadamente 100 municípios gaúchos já afetados por inundações.
Foto: Olhar Digital/Reprodução
O que pode acontecer com o Super El Niño?
O centro de monitoramento identificou um sistema frontal com características quase estacionárias como o principal causador das chuvas intensas. A combinação de uma frente fria vinda da Argentina com um sistema de baixa pressão atmosférica contribuiu para a ocorrência de chuvas de quase 300 milímetros.
O aumento das temperaturas próximas ao Equador provoca uma maior disparidade térmica entre as regiões equatoriais e polares. Isso acaba resultando em uma maior intensidade e estabilidade nas correntes de vento intensas na alta atmosfera, que controlam as frentes frias.
O El Niño aquece a atmosfera, o que está ligado a outros fenômenos naturais e agrava o aquecimento global. Além disso, essa situação ocorre em meio a uma onda de calor global que, entre 1998 e 2017, resultou na morte de mais de 166 mil pessoas em todo o mundo, de acordo com dados da OMS. Essa onda de calor continua afetando regiões como os Estados Unidos e a Europa, representando uma séria ameaça.
Portanto, se você reside nas regiões que podem ser afetadas, fique atento e, diante de qualquer problema maior, busque ajuda regional. Lembre-se de tomar cuidado com chuvas fortes, correntezas e outros fenômenos. Além disso, esteja atento à meteorologia, que pode auxiliar bastante nessas situações.
noticia por : R7.com