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Almir matou Cristiane asfixiada. Ele pressionou a perna e joelho na barriga da vítima e, em seguida, utilizou um travesseiro para matá-la.
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Almir matou Cristiane asfixiada. Ele pressionou a perna e joelho na barriga da vítima e, em seguida, utilizou um travesseiro para matá-la.
FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT
O promotor da 2ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, Jorge Paulo Damante Pereira, ofereceu denúncia contra o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, 49 anos, que espancou, estuprou e matou asfixiada a advogada Cristiane Tirloni, 48 anos, no dia 13 de agosto.
Almir foi denunciado pelos crimes de feminicídio qualificado, estupro, fraude processual e ocultação de cadáver.
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O ex-PM e a advogada se conheceram na noite do dia 13 agosto, em um bar da Capital e logo após foram para a casa dele. Chegando no local, eles se desentenderam, pois Cristiane não quis realizar um ato sexual. Ele não aceitou a negativa e a estuprou, depois a assassinou por asfixia.
“Ambos foram para a casa de Almir, para momentos de maior intimidade, onde, em vez de encontrar carinho, respeito e amor, encontrou o desprezo à sua condição de mulher, a torpeza, a crueldade e a violência”, descreveu o promotor.
Almir matou Cristiane asfixiada. Ele pressionou a perna e joelho na barriga da vítima e, em seguida, utilizou um travesseiro para sufocá-la.
“Com efeito, o interior da residência do denunciado serviu de palco para um dos mais horrendos feminicídios praticados nesta capital de Mato Grosso”, completou.
Após matar a advogada, Almir limpou a casa para apagar as marcas de sangue. Em seguida, colocou a vítima dentro do carro e colocou um óculos escuros nela para simular que seria uma passageira.
Conforme o promotor de Justiça Jorge Paulo Damante Pereira, Almir dos Reis ainda “inovou artificiosamente o estado de lugar dos crimes, com o fim de induzir a erro o juiz”, ao eliminar os vestígios de sangue em sua casa e colocar roupas para lavar. Por fim, “ocultou, dentro de um veículo, o cadáver de Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni” e abandonou-o na manhã seguinte do crime no entorno do Parque das Águas.
“Finalizado seu ritual macabro, após ter tentado, ardilosamente, eliminar os vestígios de sangue em sua casa e ter colocado suas roupas – inclusive de cama – para bater na máquina de lavar, o denunciado teria agora a preocupação de ocultar o corpo de Cristiane, na intenção de passar impune pelo feminicídio antes cometido”, destacou o promotor.
Prisão
Almir está na Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães, prisão especial a ex-militares. A decisão de mandá-lo para lá foi duramente criticada pelo Ministério Público Estadual, que recentemente pediu a transferência do ex-PM para um presídio comum.
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FONTE : ReporterMT