MUNDO

Alemanha indicia ex-guarda nazista de 98 anos

Demjanjuk se tornou o primeiro réu condenado na Alemanha apenas por servir como guarda num campo de concentração, mesmo sem provas de envolvimento concreto em atos criminosos. Sentenciado a cinco anos de prisão, ele morreu em março de 2012, aos 91 anos, sem cumprir a pena.

Em maio de 2022, promotores do estado alemão de Brandemburgo pediram que um homem de 101 anos, que atuou como guarda de um campo de concentração durante o regime nazista, fosse condenado a cinco anos de prisão. Josef S., se declarou inocente. Ele é a pessoa mais velha a ser acusada de cumplicidade em crimes de guerra durante o Holocausto.

Em dezembro de 2022, uma mulher de 97 anos, ex-secretária de um antigo campo de concentração nazista, foi condenada a dois anos de prisão com pena suspensa – ou seja, não precisou ir para a cadeia. Irmgard F. foi considerada culpada de cumplicidade na morte de mais de 10 mil pessoas no campo de concentração de Stutthof, que hoje fica em território polonês.

De acordo com a acusação, ela trabalhou como datilógrafa e secretária do comandante do campo, Paul Werner Hoppe, de 1943 a 1945, quando tinha entre 18 e 19 anos – motivo pelo qual o processo foi julgado em uma câmara juvenil.

Em 2020, um ex-guarda do campo de concentração de Stutthof, então com 93 anos, foi condenado por um tribunal de Hamburgo. Bruno D. era acusado de cumplicidade no homicídio de 5.230 pessoas.

Em 2016, o ex-vigia do campo de concentração de Auschwitz Reinhold H. foi condenado a cinco anos de prisão pelo Tribunal Estadual de Detmold. O aposentado de 94 anos respondia por cumplicidade em 170 mil homicídios praticados entre 1943 e 1944, quando era membro da SS.

noticia por : UOL

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